MP/AP cobra urgência da Sesa para atendimentos no PAI e Unacon

A superlotação no Pronto Atendimento Infantil (PAI) e a indisponibilidade de medicamentos oncológicos na Unidade de Alta Complexidade Oncológica (UNACON) do Hospital de Clínicas Doutor Alberto Lima (HCAL) foram assuntos tratados pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) com a Secretaria Estadual de Saúde. A reunião virtual, realizada nesta quinta-feira (11), foi convocada pela promotora de Justiça de Defesa da Saúde, Fábia Nilci, e contou com a participação da secretária da Sesa, Silvana Vedoveli.

Na última sexta-feira (5), a Promotoria da Saúde recebeu informações da equipe de médicos oncologistas e hematologistas relatando a situação atual em que se encontra o estoque de medicamentos na Farmácia da UNACON/HCAL. O último documento enviado à administração da Unidade Especializada, do dia 3 de maio, informa a insuficiência de medicamentos específicos utilizados nos tratamentos oncológicos e medicação de suporte, afirmando ser necessária a compra emergencial de tais insumos a fim de que não haja interrupção dos tratamentos de antigos e novos pacientes.
Outra denúncia recebida pelo MP-AP, na segunda-feira (8), relata que uma criança de 3 meses foi rejeitada pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte de Macapá. Os pais, ao se dirigirem ao PAI, presenciaram uma cena de superlotação no local. A criança necessitava de leito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A promotora de justiça indagou à secretária da Sesa a razão pela qual não foram abertas as enfermarias que estavam prontas no Hospital da Criança e solicitou providências urgentes do Estado para que seja resolvida a superlotação no Pronto-Atendimento Infantil. Cobrou a adoção de medidas em relação à UPA da Zona Norte pela negligência no atendimento, bem como uma solução para a falta de medicamentos na UNACON, solicitando que seja solucionada de forma breve e ágil.