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Sesa conscientiza pessoas sobre tratamento da tuberculose ofertado pelo SUS

No Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado em 24 de março, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) conscientiza as pessoas sobre os sintomas da doença, que possui tratamento ofertado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e tem cura.

O Amapá contabilizou, em 2022, 400 casos de tuberculose, 60% na capital. Em 2021, foram 342 casos e em 2020, 269 ocorrências. Em 2023, já são 53 casos confirmados até o momento.

A doença é causada pela bactéria mycobacterium tuberculosis, que afeta os pulmões. A transmissão acontece pelas vias aéreas, através da eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa com tuberculose ativa.

Os principais sintomas são: emagrecimento acentuado, falta de apetite, cansaço excessivo, tosse com ou sem secreção por mais de três semanas e sudorese noturna. Ao identificar esses sinais, é preciso preciso buscar as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) para iniciar o tratamento, que é feito à base de antibióticos e pode durar de seis meses a um ano.

A depender da situação, o paciente pode ser encaminhado para o Centro de Doenças Tropicais (CRDT), que atende casos mais complexos, como de pessoas que não tiveram diagnóstico fechado ou que que apresentam resistência ao tratamento.

“A tosse nunca vem como um sintoma único, se o paciente apresenta um quadro de tosse superior ao período de três semanas, por si só já é recomendado procurar ajuda médica. É importante que estejamos atentos aos sintomas, para que a doença seja combatida com rapidez, interrompendo o período de contágio”, completou o médico do CRDT, Paullo Danilo.

Após o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente, e em geral, após 15 dias o risco de transmissão da doença é reduzido.

  • Preconceito

Muitas pessoas desconhecem que, hoje em dia, há tratamento eficaz e cura para a tuberculose. Esse desconhecimento gera preconceito que, muitas vezes, faz com que o paciente se sinta socialmente isolado. Por isso, uma das preocupações dos profissionais do CRDT é acolher quem busca os serviços do Centro.

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