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Chuvas intensas será no mês de março, diz Cedec

No Amapá, o mês de março deve ser o mais chuvoso, marcando o ápice do chamado inverno amazônico. É o que aponta o Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis (NHMet), do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa).

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) monitora os 16 municípios mapeando áreas que podem ser atingidas por inundações e  implementando ações para resguardar vidas.

O coordenador da Cedec, coronel Alexandre Veríssimo, destacou que na Região Metropolitana da capital, que abrange os municípios de Macapá, Santana e Mazagão, não foram registradas ocorrências graves relacionadas às chuvas. A região sul do Amapá, onde ficam os municípios de Laranjal e Vitória do Jari, também está dentro da normalidade.

“Desde o início do ano, buscamos atuar em conjunto com os municípios e com diversas secretarias para agir rapidamente em eventuais acontecimentos naturais referentes ao período chuvoso em nosso estado, levando ajuda e assistência, assim que necessário”, garantiu o coordenador.

  • Ações de monitoramento

No dia 15 de janeiro, em Porto Grande, a Cedec realizou o trabalho de orientação à população e o remanejamento das famílias da Comunidade Cristo Salvador, que vivem às margens da Rodovia Perimetral Norte, onde ocorreu um acúmulo de água que poderia romper a estrada, impossibilitando o tráfego para os municípios de Pedra Branca e Serra do Navio.

No dia 16 de fevereiro, a Defesa Civil esteve no município de Calçoene, distante cerca de 380 quilômetros de Macapá, para ajudar os moradores e monitorar três comunidades atingidas por enchentes ocasionadas pelo período chuvoso no Amapá: a Vila do Goiabal, Assentamento Irineu e Comunidade Juncal. Uma equipe da Cedec permanece no município para monitoramento da região. Já no dia 18, equipes foram acionadas para atender ocorrência de alagamentos no município de Tartarugalzinho, a 230 quilômetros da capital, Macapá.

O levantamento da Cedec contabilizou ao menos 100 famílias atingidas, sendo que 20 ficaram desalojadas e estão abrigadas em casas de parentes. A Secretaria de Estado da Assistência Social e a Prefeitura de Tartarugalzinho distribuíram cestas básicas, água potável e colchões. A coordenadoria continua monitorando a região e está preparada, caso a situação evolua em Tartarugalzinho, para o envio imediato de profissionais.

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