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Em Santana, correspondente bancário praticava estelionato e não realizava pagamento de boletos dos clientes

Jonhwene Silva/Da Redação

A 2ª Delegacia de Polícia Civil de Santana, Região Metropolitana de Macapá, indiciou nesta quinta-feira, 9, o proprietário de um estabelecimento correspondente bancário pela prática de estelionato. Ele estaria recebendo o dinheiro para o pagamento de boletos dos clientes e não efetuava o pagamento dos mesmos. O local denominado “Meu Crédito” teria lesado pelo menos 24 pessoas.

Registros de boletins de ocorrência dão conta de que as vítimas se dirigiam ao estabelecimento bancário para pagar boletos dos mais diversos como IPVA, energia elétrica e outros, mas os valores não eram repassados às instituições. De acordo com o delegado Leandro Brito, muitas pessoas denunciaram o caso na delegacia.

“Muitas vítimas já procuraram a delegacia, dias após o pagamento fictício, já tinham dívidas com juros e mora, que superavam os débitos iniciais. Diante da situação, representei por medidas cautelares diversas da prisão e pela prisão do autor”, disse o delegado.

Leandro Brito afirmou que as fraudes ocorreram entre os anos de 2021 e 2022. As investigações junto ao banco que tinha a conta da empresa, informou que o proprietário do estabelecimento chegou a cancelar mais de 800 movimentações, deixando assim, vários clientes com suas dívidas em aberto. O indiciado quis responsabilizar a atendente do local, que é responsável pelo pagamento. Pelo menos 30 pessoas tiveram prejuízos que variam de R$ 500 as R$ 7.000 mil.

“Faremos o procedimento cabível para que o autor seja responsabilizado criminalmente. No processo, algumas medidas serão tomadas, como bloqueio de contas do autor e, até mesmo, sequestro de bens, caso não haja valores vivos para o ressarcimento de todas as vítimas”, finalizou o delegado.

O correspondente bancário que ficava localizado na rua Salvador Diniz, centro, foi fechado e o proprietário irá responder criminalmente. O Ministério Público tem atuado junto com a Polícia Civil para que todas as vítimas tenham os prejuízos ressarcidos.

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