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Plano Estadual de Recursos Hídricos orienta sobre o uso, recuperação e preservação dos cursos d’água

O Estado do Amapá é banhado por grandes rios como o Amazonas, o Araguari, o Amapari e o Jari – eles moldam a vida da população, cumprindo importante papel social e econômico seja na cidade, nas terras indígenas ou nas regiões ribeirinhas. Para orientar o poder público e a sociedade sobre o uso, a recuperação e a preservação de cursos d’água, como rios, lagos e igarapés, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) iniciou o processo de consolidação do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH).

O instrumento é uma das estratégias de Gestão Ambiental do Plano de Governo. O objetivo é conscientizar a todos sobre o uso da água de forma racional, para que ela continue sustentando diversas atividades econômicas essenciais para o estado, como a pesca.

A construção do plano está dividida em quatro metas agrupadas em cinco produtos. Atualmente, a Sema executa a primeira etapa, que é o Plano de Mobilização Social, onde o poder público ouve diversos grupos da população, como pescadores, ribeirinhos, indígenas e setores como mineração e agronegócio.

  • Águas do Amapá

Quando se trata do uso da água, Renata explica que o Amapá tem peculiaridades em relação a outros estados brasileiros. A abundância do Amazonas, maior rio do mundo em volume d’água, oferece a sensação que o produto será de uso infindável. E esta grande riqueza acaba gerando alguns conflitos, diferente de outros estados que vivenciam a escassez do recurso.

  • Próximos passos

-As outras metas para estabelecer o Plano Estadual de Recursos Hídricos são:

-A fase de diagnóstico dos recursos hídricos do Amapá;

-Apresentação da avaliação baseada nos diagnósticos dos recursos hídricos;

-A construção do cenário tendencial das demandas hídricas e das diretrizes com programas e metas para o Plano Estadual de Recursos Hídricos;

-Relatório final do PERH

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