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Familiares de pacientes autistas realizam manifestação para retorno do atendimento especial

Da Redação

Nesta quinta-feira, 26, familiares de pacientes autistas, clientes de um plano de saúde particular, fizeram uma manifestação para cobrar que a empresa regularize os serviços de terapia que foram suspensos pela rede credenciada.

“As mães que estão aqui possuem ações judiciais já transitadas e julgadas, e outras com liminar que condenaram o plano de saúde a custear as terapias das crianças autistas. A nossa reinvindicação é o descumprimento da sentença e liminar, no qual a entidade de saúde não passa nenhuma informação do porquê do não cumprimento da ação. Há crianças com terapias atrasadas desde o ano passado. Esse descaso vem acontecendo desde 2022, onde os profissionais que realizam esse atendimento, estão sem receber do plano de saúde, suspendendo os serviços”, disse a advogada e mãe de paciente, Rosely Malcher.

O TEA (Transtorno do Espectro Autista), é um transtorno de desenvolvimento caracterizado por uma redução ou incapacidade de comunicação, comportamentos repetitivos e dificuldade de socialização. Por isso, é natural que os autistas apresentem restrições na fala e na autoexpressão, falta de imaginação e empatia, dificuldade em olhar nos olhos e sorrir.

O tratamento é feito por base de terapias, onde a ocupacional no autismo tem o objetivo de promover, manter e desenvolver habilidades necessárias para que as crianças consigam se adaptar de forma funcional ao dia a dia e em diferentes ambientes, como em casa e na escola, por exemplo.

Quanto mais cedo a regulação dos sintomas e a estimulação de aprendizados se inicia, mais conquistas são possíveis a curto, médio e longo prazo.

Embora seja importante adequar o tratamento ao nível de comprometimento, os planos de tratamento não devem ser separados rigidamente conforme o grau de autismo diagnosticado, justamente porque os quadros podem evoluir. Mas principalmente porque cada autista é único, tanto nos seus desafios quanto nos seus potenciais.

Reportagem: Patrick Almeida

Imagens: Erik Silveira

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