Da Redação
Eles trabalham para salvar vidas de maneira rápida e o tempo é um fator determinante para essa missão. Todos os dias, os bombeiros estão em alerta máximo, prontos para um chamado de urgência. Mas quando esse pedido de socorro é uma brincadeira de mau gosto, os transtornos são incalculáveis.
“A partir do momento que é detectada uma ocorrência, é acionada a equipe de prontidão e saem em deslocamento até o suposto local. Nesse trajeto, traz alguns danos como risco para a guarnição e custos para o Estado. Além desses transtornos, deixamos de atender algo grave com risco de morte”, disse a Cel. Arlete Picanço, chefe de operações do CBM/AP.
No momento que a população aciona o serviço, é confirmada se a ocorrência é válida. Após esse procedimento, é repassada às guarnições que sairão em deslocamento. Dependendo do horário, essa espera de chegada pode demorar um pouco em horários de picos. Nos trotes, o tempo de deslocamento e retorno à base de operações, pode chegar entre 30min a 1h, sempre variando o local do registro.
O Corpo de Bombeiros do Amapá contabilizou 19 trotes confirmados durante o ano 2022. Os registros são de ocorrências onde as equipes se deslocaram para um prestar um socorro falso causando graves prejuízos ao trabalho dos militares.
Reportagem: Patrick Almeida
Imagens: Paulo Leal