Da Redação
Partiu, férias! Final de ano é assim: malas prontas e viagens programadas para um período merecido de descanso. Mas para embarcar e conhecer outros lugares é preciso um planejamento a longo prazo, ainda mais por conta do elevado preço das passagens que nessa época do ano costuma “assustar” os clientes.
“No geral, as agências de turismo sofrem nessa época do ano – (alta temporada) – com o preço elevado das passagens aéreas, principalmente no trecho saindo de Macapá, por conta da redução de vôos”, disse o consultor de vendas Jefferson Sampaio.
O destino mais procurado pelos amapaenses é o vizinho estado do Pará. O preço médio de um trecho aéreo até a capital Belém está variando entre R$ 1.200 a R$ 1.500 nesta época. A região Nordeste vem logo atrás entre os lugares preferidos pelos viajantes.
Em relação a facilidade de acesso à internet e outras opções, as agências de viagens (aéreas e marítimas) ainda são bastante procuradas pela comodidade da compra, garantia dos serviços (check-in e check-out) e todo o acompanhamento do processo anterior ao vôo.
Geralmente, a alta temporada no período de férias registra um aumento no preço das passagens, mas essa relação “oferta e procura” não pode ser abusiva e o Instituto de Defesa do Consumidor, (Procon), faz uma alerta de como agir em casos de elevação desproporcional no valor da tarifa.
“A procura por passagens tanto aéreas quanto aquaviárias neste período é grande, e o Procon não fica de fora na questão da fiscalização. Neste período, as embarcações não cumprem a legislação que especifica a gratuidade para deficientes e idosos, e ½ passagem para estudantes. Sobre o aumento das passagens, tem que haver uma regulamentação da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), que é órgão regulador de serviços. Fazemos uma fiscalização intensa para que o consumidor não seja lesado”, relatou Luiz Pingarilho, diretor-presidente da entidade.
E se você está pensando em aproveitar as férias e dar uma voltinha fora do estado, aí vai outra dica importante: muito cuidado com as compras online e sempre desconfie das ofertas com valores muito abaixo do mercado.
“Existem sites que trabalham com milhas, mas nesse caso, o cliente não tem a garantia que sua viagem está segura; não há um suporte necessários em casos imprevistos (cancelamentos ou remarcações)”, concluiu Jefferson.
O Procon reforça a importância do registro da denúncia, caso aconteça algum problema com as ofertas dos serviços contratados para a viagem. Entre as sanções impostas, no caso das embarcações, está o impedimento da saída no porto, suspensão do alvará de funcionamento, e dependendo da gravidade, uma multa especificada em lei.
Reportagem: Patrick Almeida
Imagens: Paulo Leal