Jonhwene Silva/Da Redação
Mesmo tendo a denúncia de pelo menos 10 vítimas, a justiça revogou o mandado de prisão de Rauilson de Oliveira Borges, acusado de ter praticado estelionato e aplicado golpe de aproximadamente R$ 2 milhões. O caso, registrado no município de Santana, Região Metropolitana de Macapá, está sendo investigado pela delegada Luiza Maia que havia pedido o mandado de prisão preventivo do acusado.
As investigações da Polícia Civil, através da 2ª DP, apurou a existência de fortes indícios de que Rauilson comandava um esquema criminoso, causando um rombo financeira nas vítimas na ordem de R$ 2 milhões. Agora, a decisão da justiça determinou que o acusado tenha que cunprir algumas exigências, como comparecer todo mês no Fórum, não saia do Estado, está proibido de sair de casa à noite e terá que usar tornozeleira eletrônica.
A delegada Luiza Maia que conduz as investigações, informou que os agentes da PC estiveram no endereço no acusado diversas vezes e não o encontraram. Além disso, sabendo que estava sendo procurado não se apresentou na unidade policial.
“Baseando nos boletins de ocorrência da vítimas, e vendo consistência nos depoimentos, pedimos a prisão preventiva do acusado porque não conseguimos encontrá-lo no endereço da residência fixa do mesmo, o qual estava em local incerto”, afirmou a delegada.
A defesa do acusado, pediu a revogação do pedido de prisão preventiva, alegando que o réu possui residência fixa, tem emprego e é réu primário. Além da medidas cautelares já citada, o juiz Almiro do Socorro Avelar Deniur, determinou o recolhimento do passaporte de Rauilson.
Para a defesa do acusado, a prisão preventiva é desproporcional e alegou que o réu não tem intenção nenhuma de deixar o estado ou o país.
“O requerente não possui nenhuma intenção de sair deste Estado e quer, sim, esclarecer os fatos, pois apenas tomou dinheiro emprestado das vítimas e, em razão dos juros cobrados, não conseguiu cumprir com todos os pagamentos”.
Ainda segundo a defesa, “Rauilson não tem nenhuma pretensão de sair da cidade e muito menos do país”, finalizou.