Da Redação
Implantada em 9 de agosto, a patrulha “Maria da Penha”, uma mobilização de 16 dias de ativos em prol do legado de conquistas sem violência contra a mulher está acontecendo no Estado. Essa ação visa combater o crime de violência contra a mulher.
“Esse legado de mobilização mundial pelo fim da violência contra a mulher é uma mobilização mundial que acontece desde a década de 90. O propósito da PM como órgão mobilizado é dar sua contribuição. Estaremos com uma operação, através da patrulha “Maria da Penha” em diversas áreas da capital, englobando assim, o 1º, 2º, 4º e 6º Batalhão, envolvendo assim, toda a região metropolitana, com o objetivo principal da fiscalização das medidas protetivas e possíveis casos relacionados aos boletins de ocorrência registrados”, disse a Cel. Heliane Braga, comandante-geral da Polícia Militar.
Desde o lançamento da patrulha, a Polícia Militar tem realizado diversas ações, com mais de 30 operações, e hoje, por se tratar de um período de ativismo, é realizada essa operação preventiva, de enfrentamento, mas também de combate de violência contra a mulher.
Vale ressaltar que existem vários tipos de violência, porém o mais preocupante são as mulheres que desconhecem que estão sofrendo; além da física, existe a moral, psicológica, emocional e o mais agravante é a sexual.
Desde a implantação da patrulha, a PM tem observado um maior número de denúncias, sobretudo através do 190. Lembrando ainda que a denúncia independe da vontade da mulher. Por muito tempo, se perdurou um jargão que “ninguém de meter a colher em relacionamento”, e isso é muito grave. Uma mulher que está sendo cometida de qualquer tipo de violência, o agressor precisa ser denunciado e arcar com seu efeito.
Reportagem: Elidiane Amaral
Imagens: Paulo Leal