Acusado de homicídio em Santana é encontrado morto em agência bancária de Macapá
De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Willian Wenderson, de 38 anos, respondia pelo crime de homicídio qualificado cometido em outubro de 2019, em Santana.
Elden Carlos / Editor
Considerado foragido pela Justiça do Amapá, Willian Wenderson Magalhães dos Santos, de 38 anos, foi encontrado morto na noite de sábado (12) na área de caixas eletrônicos da agência do Banco do Brasil, localizada no cruzamento da rua Santos Dumont com a avenida 13 de Setembro, bairro Buritizal, Zona Sul de Macapá.
O Centro Integrado em Operações da Defesa Social (Ciodes) registrou a ocorrência às 21h42. Segundo testemunhas, Willian – que era usuário de drogas – estaria pedindo dinheiro na porta da agência quando caiu se debatendo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou o óbito. A suspeita inicial é que ela tenha sofrido uma parada cardíaca, mas somente o laudo da Polícia Técnico-Científica (Politec) vai precisar a causa da morte. O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) para ser necropsiado.
Foragido
De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Willian teve a prisão preventiva decretada no dia 29 de março deste ano pela juíza Marina Lorena, da 1ª Vara Criminal de Santana, na Região Metropolitana da capital, onde ele respondia pelo crime de homicídio qualificado.
Crime
Segundo o Ministério Público do Amapá (MP-AP), Willian Wenderson e um comparsa, identificado como Adeildo Caetano Sabóia, o ‘Ratinho’, de 42 anos, foram acusados de ter assassinado no início da madrugada do dia 24 de outubro de 2019, no bairro Hospitalidade, em Santana, Egino Correa Pantoja, de 30 anos. A vítima foi morta com 20 golpes de faca e terçadas pelo corpo, além de várias pauladas na cabeça.
O homicídio ocorreu na ‘ponte do Padeiro’, localizada no final da Avenida Brasília, depois que Willian e Egídio tiveram uma discussão. Adeildo teria ajudado na execução da vítima. Os acusados chegaram a ser levados à delegacia. Willian confessou o crime, mas seu comparsa – que seria traficante na passarela onde houve a morte – negou envolvimento.
Desde então, Wenderson desapareceu do distrito de culpa, passando a morar em Macapá, em local não sabido pelas autoridades. No dia 7 de abril do ano passado, a promotora Neuza Barbosa, da 2ª Promotoria de Justiça Criminal e do Tribunal do Júri da Comarca de Santana ofertou denúncia contra os acusados.
No dia 25 de abril deste ano, a juíza Marina Lorena acatou a denúncia e revisou o pedido de prisão preventiva de Willian, mantendo a ordem judicial.
Imagens: Divulgação