Da Redação
Mais uma vez, os dados do IBGE, (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelaram desigualdades sociais por cor ou raça, em que as pessoas pretas e pardas continuam com menor acesso a emprego, educação, segurança e saneamento.
Pelo estudo, o Amapá é o estado da federação com maior número de pessoas pretas ou pardas, chegando a um percentual de quase 85%, sendo que 11% dessa população vive na extrema pobreza, enquanto os brancos chegam em 5%. A nível nacional, os dados apontam que a desigualdade entre pretos ou pardos e brancos é 4 vezes maior do que no Amapá.
Indicadores mostram uma desvantagem dessas populações na inserção no mercado de trabalho. As proporções das populações preta ou parda entre os desocupados e subutilizados são maiores do que elas representam na força de trabalho.
Enquanto os brancos representavam 43,8% da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), os pretos eram 10,2% e os pardos, 45,0%. A informalidade também atinge mais pretos e pardos do que brancos.
Em 2021, a taxa de informalidade era 40,1%, mas os brancos tinham uma taxa menor, de 32,7%, e os pretos 43,4% e pardos 47,0%, maior que a média nacional.
Outro ponto a ser destacado no estudo, é que os brancos são ampla maioria entre vereadores e prefeitos, no Brasil.
Os dados do estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, divulgado pelo IBGE, pode ajudar a reduzir os números que comprovam que pessoas brancas tem maior representatividade em vários segmentos e acesso a serviços.
Reportagem: Neilly Flan
Imagens: Vitor Andreolli