O Governo do Amapá apresentou durante a Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP-27), o projeto de criação do Amaparque, uma grande área de conservação para lazer, práticas esportivas e contemplação da natureza. A proposta é que o local tenha cerca de 6,5 mil hectares, o equivalente à área da Lituânia ou do Sri Lanka, tornando-se o maior parque metropolitano do mundo.
A iniciativa pretende recuperar a bacia hidrográfica do Igarapé da Fortaleza, uma das principais áreas de ressaca da Região Metropolitana de Macapá e Santana, com atenção especial à Lagoa dos Índios. Nos dois municípios vivem 660 mil pessoas, dois terços de toda a população do Estado.
Com este projeto, o Amapá poderá ter um Sítio Ramsar, que compreende a uma área úmida de relevância ecológica Internacional com reconhecimento pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
A iniciativa de criação do parque está de acordo com a Nova Economia do Amapá, que busca o desenvolvimento econômico respeitando o meio ambiente e oportunizando qualidade de vida.
O projeto está em fase de estudos técnicos que vão apresentar um diagnóstico com informações sobre o solo, relevo, geologia, água e clima, fauna, flora, serviços ecossistêmicos; socioeconomia e possibilidades uso público.