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Casal acusado de estelionato em Santana: Justiça decreta prisão preventiva de marido e esposa terá que usar tornozeleira eletrônica

Jonhwene Silva/Da Redação

A Justiça da 2ª Vara Criminal do Município de Santana, Região Metropolitana de Macapá, deferiu nesta quinta-fera, 10, mandado de prisão de Rauilson de Oliveira Borges e determinou que Sara Cristina Martins Borges, use tornozeleira eletrônica como medida cautelar. O casal é acusado da prática de estelionato aplicando um golpe da chamada ‘pirâmide financeira’ em dezenas de vítima na cidade onde residem.

Os documentos foram assinados pelo Juiz Almiro do Socorro Avelar Deniur e consta a determinação de que qualquer oficial de justiça, autoridade policial ou agentes, prender e recolher Rauilson de Oliveira Borges. Caso seja encontrado, deverá ser encaminhado a qualquer unidade prisional para ficar à disposição da justiça.

Já na medida cautelar, o juiz Almiro Avelar, determina que Sara Borges que já apresentou e prestou depoimento à Polícia Civil, compareça mensalmente em juízo para informar o endereço atualizado. Ela está proibida de ausentar-se do município sem prévio aviso, além disso, deverá recolher-se às 00h permanecendo em casa até 06h, salvo por motivo de trabalho ou estudo. Além disso, Sara Borges terá que usar tornozeleira eletrônica pelo prazo de 90 dias.

Entenda o caso

A Polícia Civil do município de Santana, estava à procura do casal suspeito da pratica de estelionato na cidade. Rauilson de Oliveira Borges e Sara Cristina Martins Borges que são empresários, proprietários de uma cafeteria local muito famosa e teriam realizado a prática de uma espécie de ‘pirâmide financeira’, coletando recursos com cifras consideráveis das supostas vítimas.

O golpe, segundo as pessoas que registraram boletim de ocorrência na 2ª Delegacia de Polícia Civil, se concretizava quando Rauilson e Sara conseguiam a confiança da vítimas e se tornavam próximas do casal. Numa das práticas, Rauilson dizia que operava no mercado financeiro na compra e venda de dólar ou euro. Na tentativa de ludibriar, prometia o retorno de 50% do valor investido com lucros altos e diários.

Após cometer o golpe, Raulilson e Sara desapareceram da cidade. A partir de então, dezenas ocorrências do suposto golpe, foram feitos da 2ª Delegacia de Polícia Civil que iniciou as investigações.

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