Caso Ana Kátia: Julgamento de Leandro é encerrado. Ele responderá em liberdade por homicídio culposo
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Da Redação
O ex-policial civil Leandro Freitas vai responder por homicídio culposo contra a morte da empresária Ana Kátia Silva. Pelo julgamento que encerrou por volta de 5h, ele irá responder a sentença em liberdade, com a decisão proferida por volta das 7h40. O julgamento terminou após 6 dias. No último dia, o réu foi ouvido e foram feitos os debates das partes, sendo 1h30 para defesa e também para a acusação. A pena sentenciada foi de 1 ano e 7 meses de reclusão em regime aberto. Como está preso há mais de 2 anos, a decisão do juízo foi de liberdade imediata.
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A defesa tinha como tese principal a negativa de autoria, e uma das teses subsidiária o homicídio culposo, provando que Leandro não tinha nenhum relacionamento afetivo com Ana Kátia. “Isso foi uma grande vitória, pois os senhores jurados afastaram o dolo, a qualificadora do meio cruel e principalmente feminicídio que nunca existiu no presente caso”, disse Osny Brito, um dos advogados de defesa, junto com Charlles e Dirce Bordalo, e Elias Reis.
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O caso
Com base nos autos do processo, por volta de 1h da madrugada de 8 de julho de 2020, no bairro Jardim Marco Zero, zona sul de Macapá, Leandro teria efetuado um disparo de arma de fogo que matou a empresária Ana Kátia Almeida da Silva. O projétil atingiu a vítima na região do tórax, provocando hemorragia que a levou à morte. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Amapá (MP-AP), o ex-policial civil foi o autor do disparo fatal durante uma discussão do casal.
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A acusação argumentava que Kátia e Leandro tinham um relacionamento de cerca de dois meses, e o crime foi caracterizado desde o início como feminicídio. Segundo a Promotoria, Leandro é, sim, o autor do crime e há provas periciais como exame de resíduo de pólvora no corpo de vítima e nas mãos do réu. Já a defesa do ex-policial, sustentava que o disparo não foi efetuado por ele, mas pelo filho da vítima, durante uma tentativa de desarmá-lo.
A decisão
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Cronologia
O júri popular de Leandro Freitas, que responde por homicídio qualificado por perigo comum e feminicídio contra a empresária Kátia Silva, iniciou na segunda-feira (17). No primeiro dia, foram quase 13 horas de júri, sendo ouvidas cinco testemunhas de acusação.
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Na terça-feira (18), os jurados ouviram os depoimentos de três testemunhas de acusação e duas de defesa. O segundo dia contou com quase 14 horas de interrogatórios.
Na quarta-feira (19), terceiro dia de júri, o julgamento teve quase 14 horas de duração. Foram ouvidas duas testemunhas de defesa, além de um delegado da Polícia Civil.
Já na quinta-feira (20), o assistente técnico de perícia contratado pela acusação também prestou esclarecimentos no quarto dia de júri, inclusive, havendo a reprodução do momento que vitimou a empresária Kátia Silva, na versão do Ministério Público.