Polícia

Ex-policial civil participa de reprodução simulada da morte de Kátia Silva

Ex-policial civil é julgado pelo crime de feminicídio contra a empresária Kátia Silva, de 46 anos, morta com tiro no peito em julho de 2020. Defesa diz que disparo foi feito pelo filho da vítima

Elden Carlos / Editor

O ex-policial civil Leandro Freitas, de 29 anos, participou na manhã desta sexta-feira (21) da reprodução simulada – requerida pela defesa dele – sobre o disparo que matou a empresária Ana Kátia Silva, de 46 anos, em julho de 2020. A reprodução ocorreu no estacionamento do Fórum de Macapá onde um carro similar ao que estava na cena do disparo foi posicionado.

Leandro foi posicionado no veículo pelos peritos Cleber Ricardo Muller e Antônio Nunes Pereira, que foram contratados pela defesa para demonstrar que o disparo da arma não foi feito pelo ex-policial, mas pelo filho de Kátia, Kadu Deocleciano. Após a reprodução os membros do Conselho de Sentença retornaram para sala de audiência onde o julgamento será retomado.

Leandro vai ser interrogado durante a tarde e logo após terá início o debate final entre defesa e acusação. Ainda não foi confirmado se o julgamento encerra nesta sexta-feira com o veredicto dos jurados.

O julgamento do ex-policial entrou no quinto dia de debates. Foram ouvidas 13 testemunhas no total, além de peritos. Na quinta-feira (20), houve uma simulação do crime na versão apresentada pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP).

Cronologia

O júri popular de Leandro Freitas, que responde por homicídio qualificado por perigo comum e feminicídio contra a empresária Kátia Silva, iniciou na segunda-feira (17). No primeiro dia, foram quase 13 horas de júri, sendo ouvidas cinco testemunhas de acusação.

Na terça-feira (18), os jurados ouviram os depoimentos de três testemunhas de acusação e duas de defesa. O segundo dia contou com quase 14 horas de interrogatórios.

Na quarta-feira (19), terceiro dia de júri, o julgamento teve quase 14 horas de duração. Foram ouvidas duas testemunhas de defesa, além de um delegado da Polícia Civil.

Já na quinta-feira (20), o assistente técnico de perícia contratado pela acusação também prestou esclarecimentos no quarto dia de júri, inclusive, havendo a reprodução do momento que vitimou a empresária Kátia Silva, na versão do Ministério Público.

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