Polícia

PF do Amapá apoia operação de combate ao comércio ilegal de ouro que atinge 7 estados

Operação ‘Gold Rush’ é deflagrada pela PF de Roraima (RR) em 7 estados. PF, no Amapá, cumpriu um mandado de busca e apreensão no bairro Marabaixo, Zona Oeste de Macapá

Elden Carlos / Editor

A Polícia Federal (PF) no Amapá cumpriu um mandado de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (20) em uma residência localizada no bairro Marabaixo, Zona Oeste de Macapá, que é um dos alvos da operação ‘Gold Rush’, deflagrada pela Polícia Federal de Roraima (RR), que investiga um esquema de comércio ilegal de ouro responsável pela movimentação de mais de R$ 300 milhões em pelo menos 20 estados. O nome do alvo amapaense não foi divulgado.

No total, são cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima. Além do Amapá, a operação alcança os estados do Amazonas, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Roraima e São Paulo. Também foi determinado bloqueio de mais de R$ 118 milhões dos investigados.

Investigação

Segundo a PF, a investigação iniciou após análise financeira de um homem preso por tráfico de drogas. A partir dessa prisão, foi identificada uma joalheria de fachada em Roraima. Em cinco anos, ela teria movimentado mais de R$ 200 milhões.

A suspeita é de que a joalheria era utilizada para receber valores relativos à venda de ouro ilegal de outros estados. Para isso, o chefe do esquema utilizava um ‘laranja’. O ouro comercializado teria origem em garimpos ilegais no estado de Roraima e no contrabando de minério que chegaria da Venezuela.

Além de empresas de fachada, também foram identificados negócios regulares que teriam feito movimentações suspeitas. Uma das empresas presta serviços de limpeza urbana, mas teria depositado mais de R$ 3 milhões para o esquema.

Os alvos da operação são investigados por lavagem de dinheiro, contrabando, extração ilegal de recursos minerais e usurpação de bens da União. A soma das penas para estes crimes pode ultrapassar 20 anos de prisão.


Imagem: Divulgação PF

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