Da Redação
O canil do Bope/PM, (Batalhão de Operações Especiais), possui atualmente 08 cães que são treinados diariamente para atuar em diversos locais, como em operações policiais e ações sociais com a comunidade, principalmente com as crianças. Apesar de pertencerem ao BOPE, eles são cedidos para várias ações no Estado.
“O canil atende a qualquer força de segurança do estado quando solicitado. Especificamente, sempre dispomos de uma equipe de sobreaviso durante 24h, a cada vez que o canil for acionado. Nosso carro-chefe é o faro de drogas, onde muitas equipes nos acionam na realização de um flagrante. Costumamos dizer nesse momento que onde os olhos do humano não enxergam, o faro do cão encontra. Também usamos o uso canino em casos de contenção com cães de ataque com trabalho de ataque ou proteção nos estabelecimentos prisionais, praças esportivas e manifestação, onde o animal pode ser empregado por ser um instrumento final de ataque progressivo”, disse o Cap. Lino Medeiros, comandante do canil.
Esses animais chegam ao canil ainda nos primeiros meses de vida e geralmente são doados. As raças mais comuns encontradas são os labradores, pastor belga e o pastor alemão. Os cães ficam em média atuando no canil por seis anos ou enquanto tiverem disposição para os treinos e ações.
Recentemente, após seis anos dedicados as ações da Polícia Militar, o cão Lon foi encaminhado a reserva e agora vai poder descansar ao lado do militar que lhe adotou.
A rotina de treino do Gold e dos outros cães é intensa. Para aperfeiçoar ainda mais os trabalhos, os militares do canil participam de capacitações dentro e fora do estado.
Com o convívio diário, existe todo um sentimento envolvido entre cão e o policial, por isso, quando um animal entra para reserva é geralmente adotado por um desses militares. Os demais, ficam na saudade.
Reportagem: Lanna Coelho
Imagens: Erik Silveira
