Da Redação
A economia brasileira cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022, na comparação com os primeiros três meses deste ano. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e confirmam as expectativas positivas da recuperação econômica pós-pandemia.
“O grande fator que levou essa recuperação foi justamente a redução de alguns principais fatores, como a queda dos combustíveis e o índice de serviços e alimentos. Com essa queda, veio consequentemente a redução que nos mostra como podemos utilizar essa ferramenta para melhorar ainda mais o PIB”, disse Arlindo Tavares, economista.
O resultado do avanço na soma de todos os bens e serviços produzidos no país é a quarta variação positiva consecutiva do PIB (Produto Interno Bruto). De acordo com a análise dos economistas, o crescimento registrado no segundo trimestre foi impulsionado pelo setor de serviços e a indústria, mas a agropecuária não acompanhou o mesmo desempenho.
“Durante todo o período de crise, o Brasil foi o país que mais cresceu no mundo”, resumiu o economista.
O impacto da recuperação econômica ainda é lento no Amapá. Para o economista Arlindo Tavares, a falta de infraestrutura no Estado travam o crescimento dos potenciais do nosso desenvolvimento.
Mesmo não acompanhando o cenário promissor da economia, algumas projeções podem refletir no poder de compra dos amapaenses. A expectativa é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o IPCA, principal indicador da inflação chegue a 4,5% até o final do ano.
Reportagem: Patrick Almeida
Imagens: Wesley Abreu
