Estado precisa alterar lei que estabelece normas para implementação do serviço na capital
Se tem uma previsão de Macapá ativar os serviços 5G, que é a quinta geração de internet móvel e oferece ultra velocidade na transmissão de dados para os usuários. Contudo, existem alguns entraves que dificultam a oferta do serviço.
Há uma necessidade da atualização da lei de antenas para que o setor implemente a infraestrutura necessária. Quem explica melhor para que possamos usufruir desse serviço é Diogo Delatorres, coordenador de infraestrutura da entidade que representa as maiores empresas de telefonia do país.
“Uma nova tecnologia está se colocando como uma plataforma que possibilitará o desenvolvimento de diversas aplicações, que atenderão a vários setores da sociedade. Estamos falando na área da saúde (cirurgias remotas), educação (aplicação com realidade virtual e aumentada), agronegócio (conexão do maquinário agrícola), entre diversos outros setores”, disse.
“O município de Macapá tem uma situação complicada, que dificulta que esses investimentos das operadoras de telefonia se traduzem rapidamente, em conectividade com a população. Tanto a prefeitura quanto a Câmara de Vereadores estão atentas na discussão de um projeto de Lei, para que a lei de licenciamento dessas antenas seja de regras claras, objetivos e menos burocráticas, em processo simplificado e integrado com prazos razoáveis, para uma vez que o investimento da operadora seja feito, haja rapidamente um retorno do índice populacional. Para a implantação do 5G, as operadoras têm um enorme desafio, pois são equipamento importados de custo elevado, com a necessidade de uma análise técnica do local de instalação, para que haja um real atendimento de qualidade, necessidade da contratação de mão-de-obra para execução dos serviços, e por último, a questão do licenciamento dessas infraestruturas. As operadoras iniciam a implantação da tecnologia atual, com regras do passado”, finalizou Diogo.
Reportagem: Neilly Flan
Imagens: Vitor Andreolli
