Polícia

Laudo aponta ‘causa indeterminada’ para morte de professor

O Portal Equinócio Play (www.equinocioplay.com.br) obteve acesso com exclusividade ao ofício nesta quarta-feira (05)

Elden Carlos
Editor

O ofício emitido pelo Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica do Amapá (Politec) ao cartório de registro de óbitos aponta como ‘indeterminada’ a causa da morte do professor Josué Marques Baía, de 46 anos, cujo corpo foi encontrado na tarde de segunda-feira (03) em avançado estado de putrefação em área pertencente à Eletronorte, no bairro Santa Rita, zona sul de Macapá.

O Portal Equinócio Play (www.equinocioplay.com.br) obteve acesso com exclusividade ao ofício nesta quarta-feira (05). O documento, assinado pelo médico-legista Olavo Magalhães Picanço, que realizou o exame cadavérico, não aponta, portanto, o que levou à morte o professor que estava desaparecido há quase 40 dias.

Agora, a Polícia Civil (PC) vai aguardar a emissão do laudo necroscópico e do laudo de local de morte violeta para saber a dinâmica que resultou no óbito. A área onde o cadáver foi encontrado é muito extensa e de pouca movimentação de pessoas, mas nas redondezas existem câmeras de segurança que podem auxiliar a polícia na busca por respostas para o caso.

Desaparecimento

Josué foi visto deixando a casa onde ele morava com a esposa na noite de 25 de agosto passado. O destino seria a casa da mãe dele, no bairro Congós. Depois disso, ele desapareceu. O carro foi localizado na sequência e no dia seguinte seus documentos foram achados no bairro Nova Esperança. Desde então as autoridades vinham trabalhando para localizar o professor. As buscas prosseguiram por quase quarenta dias.

Achado

Um prestador de serviço da concessionária de energia do Amapá que fazia serviços de roçagem em uma área localizada à margem da rua Minas Gerais, bairro Santa Rita, zona sul de Macapá, encontrou na tarde de segunda-feira (03) o corpo de uma pessoa que parecia ser do sexo masculino, mas que não tinha nenhuma identificação. O cadáver estava em avançado estado de putrefação. A suspeita naquele momento era de que o corpo fosse do professor Josué.


Reconhecimento

Na terça-feira (04), a Polícia Técnico-Científica confirmou – por meio do exame antropológico odontolegal, assinado pela perita odontolegista Aranilce dos Santos Brito, que o corpo era mesmo do professor Josué Marques Baía, de 46 anos. O exame realizado na arcada dentária é um dos três meios mais céleres para se comprovar a identidade do cadáver. Os outros exames são os de DNA e papiloscopia.

Apesar de triste, a notícia acaba com a angústia da família que esperava por uma informação concreta sobre o desaparecimento do professor. Agora, os trabalhos serão concentrados no sentido de elucidar o óbito, apontando as causas da morte.

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