Polícia

Suspeito de matar médico em distrito de Macapá é preso no interior do Pará

Ernandi Pereira, de 23 anos, estava com a prisão preventiva decretada pela justiça amapaense

Elden Carlos
Editor

A Polícia Civil do Amapá, com apoio da Companhia Fluvial da Polícia Militar, e Grupo Tático Aéreo (GTA), prendeu na madrugada desta segunda-feira (26), Ernandi Pereira dos Santos, de 23 anos, que é o principal investigado pelo assassinato do médico Jailson de Amorim Mariano, de 32 anos, que morreu no mês de julho deste ano no Hospital de Clínicas Alberto Lima, após ter sido atacado a pauladas por Ernandi durante uma discussão na comunidade de Lontra da Pedreira, zona rural de Macapá.

Durante a prisão os policiais aprenderam uma espingarda municiada com o foragido.

Segundo o delegado Wellington Ferraz, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), que preside o inquérito, Ernandi foi preso em um pequeno vilarejo do rio Preto, na confluência com o rio Baiano, zona rural do município de Afuá (PA).

“Chegamos a ele depois de inúmeras denúncias. Já havíamos estado nessa região, mas tivemos informações valiosas que confirmaram a localização. Como é uma área de difícil acesso, requeremos o apoio do Grupo Tático Aéreo na missão. A estratégia foi chegarmos de lancha em horário que existisse um maior fluxo de embarcações para não levantar suspeitas do investigado. A missão foi exitosa, uma vez que a prisão ocorreu quando ele ainda estava dormindo”, disse o delegado.

Após a prisão, o Gavião 1 pousou em uma clareira aberta na mata em que os moradores utilizam como campo de futebol. Ernandi foi trazido para Macapá e levado ao Ciosp Macapaba, para ser ouvido em depoimento e depois passar por audiência de custódia. “Agora, com a prisão dele, vamos concluir o inquérito e encaminhar ao Ministério Público do Estado”, concluiu o delegado.

O crime
O médico Jailson Mariano foi atacado a pauladas no final da tarde de 24 de julho deste ano durante uma discussão na comunidade de Lontra da Pedreira, zona rural de Macapá. Jailson sofreu traumatismo craniano e morreu seis dias depois no Hospital de Clínicas Alberto Lima (Hcal), onde o médico tirava plantão.

Para o delegado Wellington Ferraz, da Delegacia de Homicídios, e que preside o inquérito, o motivo da agressão teria sido um desentendimento que aconteceu na comunidade após a colisão de duas embarcações. “Houve um primeiro momento dessa discussão. Em seguida, quando o caso já havia sido pacificado, o suspeito se aproveitou que a vítima baixou a guarda e virou de costas, desferindo uma paulada que causou traumatismo craniano. Todas as testemunhas ouvidas foram unanimes nessa alegação”, concluiu o delegado.

Imagens: Divulgação/PC

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