Durante as buscas os policiais federais encontraram na cela do delegado Sidney Leite – preso na primeira fase da operação, um aparelho celular. Um segundo telefone móvel foi encontrado na cela ao lado
Elden Carlos
Editor
A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amapá (MP-AP), deflagraram na manhã desta segunda-feira (26) a segunda fase da Operação Queda da Bastilha, que investiga uma organização criminosa responsável por crimes como: tráfico de drogas, associação para o tráfico, falsidade ideológica, prevaricação, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
O desdobramento da operação foi para cumprir dois mandados de busca e apreensão, sendo um em uma oficina de carros, no bairro Santa Rita, e outro no Centro de Custódia Especial do Zerão, na zona sul da capital. Durante as buscas os policiais federais encontraram na cela do delegado Sidney Leite – preso na primeira fase da operação, um aparelho celular. Um segundo telefone móvel foi encontrado na cela ao lado.
Ainda houve a apreensão de um carro blindado que seria supostamente o mesmo veículo intermediado pelo delegado para o líder de facção Ryan Richelle dos Santos Menezes, o ‘Tio Chico’, de 29 anos, com quem, segundo as investigações do Gaeco e PF, Sidney Leite tinha parceria para negócios escusos.
A segunda fase da operação teria sido necessária após a apreensão de dois aparelhos celulares, no dia 18 de setembro, na enfermaria onde Tio Chico estava preso, no Iapen. Os celulares apreendidos nesta segunda-feira estavam dentro de um rádio e outro no interior de um livro que teve as páginas cortadas para caber o aparelho.
Imagens: Divulgação/PF/Gaeco
