Reportagem afirma haver um suposto esquema de compra de votos nas eleições municipais de 2020, em Macapá, com total suporte – segundo a matéria – do Ministério Público Estadual.
Elden Carlos
Editor
O Ministério Público do Amapá (MP-AP) se manifestou de forma incisiva na manhã deste sábado (24) sobre matéria divulgada na noite de sexta-feira (23), no Jornal da Band, sob comando da jornalista Paloma Tocci, em material produzido pelo repórter Sandro Barboza, que afirma haver um suposto esquema de compra de votos nas eleições municipais de 2020, em Macapá, que resultou na eleição do atual prefeito, Dr. Furlan, com total suporte – segundo a matéria – do Ministério Público Estadual.
A reportagem faz uma ligação entre o prefeito eleito e o irmão dele, o promotor de Justiça João Furlan, que teria tentado impedir o acesso da Polícia Federal (PF) a um aparelho celular de um correligionário do gestor municipal, dentre outras denúncias.
A própria matéria cita em seu fechamento que o prefeito Dr. Furlan se pronunciou afirmando não existir qualquer acusação ou indiciamento contra ele, e negou envolvimento em qualquer esquema criminoso.
O órgão ministerial do Estado repudiou as informações classificadas como ‘falsas e irresponsáveis’, afirmando que todas as medidas judiciais estão sendo tomadas contra a emissora.
Leia íntegra da nota:
O Ministério Público do Amapá repudia veementemente as informações FALSAS e irresponsáveis veiculadas pelo Jornal da Band, nesta sexta-feira (23), através da apresentadora Paloma Tocci e do repórter Toninho Barbosa, afirmando que um esquema de “compra de votos teve suporte da estrutura do Ministério Público do Estado”.
O Ministério Público é Instituição séria e respeitável, que trabalha de forma árdua e independente sempre em defesa da população, e não pode ser envolvido em querelas políticas decorrentes de insatisfações pessoais ou sentimentos outros estranhos ao seu papel constitucional.
A instituição tomará as medidas legais contra todos os que, de forma ilegítima e irresponsável, tentam macular a imagem da instituição perante a opinião pública, especialmente no momento em que se realiza a fiscalização do pleito eleitoral que se avizinha.
O Ministério Público permanece firme e com atuação imparcial no combate aos crimes eleitorais, bem como na garantia do processo democrático para a realização de eleições livres, justas e pacíficas.