Brasil

Presidenciáveis gastam mais de R$ 7 milhões com impulsionamento de conteúdo nas redes sociais

Com R$ 2,7 milhões, Simone Tebet (MDB) é quem mais investiu, segundo dados do TSE; três candidatos não gastaram com anúncios

Os candidatos à Presidência da República gastaram até o momento mais de R$ 7 milhões com impulsionamento de conteúdo político em plataformas de busca e redes sociais, como Facebook e Google, de acordo com as prestações de contas parciais entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última semana. Impulsionamento é uma espécie de anúncio,  uma maneira de fazer determinado conteúdo aparecer mais nessas plataformas.

Segundo os dados registrados no TSE, a senadora Simone Tebet (MDB) é a que mais gastou até o momento com impulsionamento – R$ 2,7 milhões. Na sequência, vêm o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com R$ 2,3 milhões, e Ciro Gomes (PDT), com R$ 1,2 milhão.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), com R$ 538 mil investidos em impulsionamento, e a senadora Soraya Thronicke (União Brasil), com R$ 510 mil, vêm a seguir Felipe d’Ávila (Novo) gastou R$ 41 mil com impulsionamento de conteúdo, Vera Lúcia (PSTU), R$ 20 mil, e Constituinte Eymael (Democracia Cristã), R$ 3 mil.

Os candidatos Leonardo Péricles (Unidade Popular), padre Kelmon (PTB) e Sofia Manzano (PCB) informaram que, até o momento, não gastaram nenhum valor para impulsionamento de conteúdo nas redes sociais.

Para o professor de marketing político do Instituto Brasiliense de Direito Político (IDP) e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Marcelo Vitorino, nas candidaturas majoritárias, que é o caso da Presidência da República, o gasto com rede social deve ficar entre 5% e 10% do teto da eleição. Além disso, as campanhas precisam entender a forma e a reação dos usuários em cada plataforma.

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