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Alunos aprendem sobre inclusão com animais do Bioparque da Amazônia

Visita faz parte do projeto “O Desafio da Inclusão”, organizado por professoras da Escola Municipal Guita

Os estudantes do 3° ao 5° ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Profª Guita tiveram uma experiência especial nesta sexta-feira (16). Em uma visita ao Bioparque da Amazônia, as turmas conheceram animais com deficiências físicas, como a onça-pintada cega, que foi resgatada ainda filhote.

O passeio faz parte do projeto “O Desafio da Inclusão”, realizado por professoras do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e tem o objetivo de promover a conscientização e socialização dos estudantes da rede municipal de ensino. 

A iniciativa existe desde 2014 e acontece durante todo o ano, com atividades mais intensas no mês de setembro, em que se comemora o Dia da Luta da Pessoa com Deficiência. Em 2022, uma série de atividades estão sendo realizadas em sala de aula e a visita ao Bioparque é uma forma lúdica de trabalhar a inclusão. 

“Um dos objetivos do passeio é mostrar para os alunos que, além das pessoas, os animais também podem ter deficiência. No parque nós temos a onça que é cega, o jacaré que tem uma baixa visão e o urubu rei. E depois nós levamos para a sala de aula a discussão sobre o que eles viram”, diz a professora do AEE, Goreth Pereira. 

O estudante do 5° ano, Thiago Bastos, diz que já conhecia o Bioparque, mas não sabia que alguns animais possuíam deficiências. “Eu não sabia que eles tinham deficiência, mas isso não importa, pois são animais do mesmo jeito e eu amo eles. Nós temos que ter respeito com os animais assim como temos que ter com nossos colegas”, ressalta. 

Trabalhar a conscientização desde cedo é muito importante para o desenvolvimento do respeito com o próximo. A professora Goreth explica que crianças possuem uma sensibilidade maior por estarem no processo de formação da personalidade. 

“Quando elas conhecem coisas novas como os animais do Bioparque, essa sensibilidade é apurada. Quando elas veem uma onça cega, e entendem que aquele é o ambiente dela e aquelas são as necessidades que ela possui, fica mais fácil de entender, por exemplo, quando estão em sala de aula com um colega deficiente. Vão entender melhor e ter a sensibilidade de estar ajudando, auxiliando”, explica a educadora.

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