Polícia

Servidor terceirizado da prefeitura é morto durante assalto; suspeito é preso

Suspeito do crime foi preso pelo Bope, mas nega envolvimento. Delegado que preside o inquérito declarou que o homem se preparava para fugir do estado quando houve a prisão

Elden Carlos
Edito
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O delegado Vladson Nascimento, da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), assumiu as investigações envolvendo o assassinato do servidor terceirizado da prefeitura de Macapá, Luan Amaral Dias, de 34 anos, que foi morto com dois tiros na manhã de quinta-feira (08) durante um assalto na Avenida Terra, bairro Jardim Marco Zero, zona sul de Macapá. O Centro Integrado em Operações da Defesa Social (Ciodes) registrou a ocorrência às 9h42.

Segundo a polícia, Luan havia chegado ao local em um carro-reboque. Ele faria a remoção de um compactador asfáltico que era operado por um colega de trabalho, mas eles acabaram surpreendidos por um suspeito que estava em uma bicicleta. Imagens de câmeras de segurança registraram o crime.
O assaltante – empunhando uma arma de fogo – subtrai os aparelhos celulares das vítimas. Ao perceber que o suspeito colocou a arma na cintura para fugir, Luan tenta imobilizá-lo, mas acaba tropeçando na bicicleta e cai na via, sendo alvejado por dois disparos. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital de Emergências, mas não resistiu aos ferimentos.

Prisão
Horas mais tarde, policiais da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam), do Batalhão de Operações Especiais (Bope), prenderam Wellington Bastos Marreiros, de 18 anos. Ele foi apontado como autor do crime. O suspeito estava em uma farmácia na 7º Avenida, próxima ao local do crime. Os militares chegaram até ele após denúncia anônima.

“Imagens do suspeito começaram a circular nas redes sociais e populares o teriam reconhecido, fazendo a denúncia ao Bope. Houve a prisão e ele foi apresentado aqui na delegacia. Além do reconhecimento facial, solicitamos o exame residuográfico para saber se ele tinha vestígios de pólvora na mão. Vamos aguardar o resultado para poder dar andamento ao inquérito”, declarou o delegado.

Wellington negou envolvimento no crime. A bicicleta que ele estava foi apreendida e seria comparada com o veículo flagrado pelas câmeras de segurança. “Existem informações que dão conta de que ele já estava se preparando para fugir do estado”, complementou o delegado.

Até a publicação desta matéria a Polícia Técnico-Científica (Politec) ainda não havia emitido o laudo do exame. Wellington seguia preso.


Imagens: TV Equinócio

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