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Mortes violentas: réus em mais de 40 processos são julgados em mutirão do “Mês do Júri” no AP

Até 28 de novembro, serão julgados réus que permanecem presos aguardando julgamento, réus por feminicídio e casos que envolvem policiais

Por Núbia Pacheco / Grupo Equinócio de Comunicação

Nesta segunda-feira (3), ocorreu a abertura do Mês Nacional do Júri no Amapá. A cerimônia foi realizada no fórum de Macapá, no centro da capital. No estado, ao todo, 42 processos estão na pauta de julgamentos.

Segundo o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), serão julgados crimes dolosos contra a vida por ordem de prioridade, como processos em que os réus estão presos enquanto aguardam julgamento, feminicídios e casos que envolvem policiais.

“É de suma importância que todos os tribunais brasileiros deem essa atenção. Vivemos um momento muito difícil, num cenário em que diversos crimes estão acontecendo, como vimos no Rio de Janeiro, nesse combate que a polícia tem feito às facções criminosas. Precisamos oferecer uma resposta social, seja para punir, seja para absorver os inocentes”, destacou o desembargador Jayme Ferreira, presidente do TJAP.

A programação foi instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o propósito de incentivar os tribunais de todo o país a promoverem mobilização para dar celeridade aos processos judiciais. O mutirão de julgamentos se estende até o dia 28 de novembro.

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