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“Casamento na Comunidade”: 40 casais se prepararam para a edição do programa em Santana

Com o objetivo de preparar cidadãs e cidadãos habilitados a oficializar o matrimônio no Programa Casamento na Comunidade de 2025, em Santana, a equipe do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca recebeu 40 casais para a Oficina de Noivos, realizada nesta quinta-feira (4), no Plenário do Fórum. O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), em parceria com a Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) e os cartórios, promove a iniciativa há mais de duas décadas.

A celebração do casamento ocorrerá no dia 19 de setembro, às 16h, na Igreja Assembleia de DEUS Tempo Central, localizada na Rua Salvador Diniz, 429 em Santana.

Na cidade, a programação é coordenada pelo do diretor do Fórum de Santana, juiz Julle Anderson, representado na Oficina pela titular do Juizado Especial Cível da Comarca, juíza Carline Nunes. Também presente a supervisora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, Neide Santos.

Na abertura da oficina, a juíza Carline destacou a importância do diálogo e do respeito para a construção de relações duradouras:

“Fico muito feliz por este momento. Desejo que a oficina seja produtiva e significativa na vida de cada casal, um espaço para refletir sobre o casamento e sobre como podemos fortalecer a convivência. Sabemos que nem sempre é fácil, mas é possível aprender a lidar com as diferenças com respeito e amor. Essa capacitação tem exatamente esse propósito: olhar para o relacionamento e compreender o quanto a comunicação é essencial para uma vida em harmonia. Afinal, todos nós desejamos viver em paz, em relações saudáveis, dentro de casa e com a pessoa que escolhemos para compartilhar a vida. Que a energia do amor esteja presente e que esta experiência faça sentido para todos vocês”, ressaltou a magistrada.

A capacitação foi ministrada pela mediadora e facilitadora de Conflitos do Cejusc do Fórum da Comarca, Vanessa Araújo Chagas, e pela coordenadora do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) do Ministério Público do Amapá, promotora de Justiça Sílvia Canela. As oficinas proporcionam um embasamento necessário para que os casais reconheçam os benefícios da formalização.

Entre os assuntos abordados com os casais, estiveram os direitos e deveres civis do matrimônio, a prevenção e resolução de conflitos familiares, benefícios e tipos de casamento, regime de bens, além de orientações formais para o dia da celebração matrimonial.

Casal com mais tempo juntos

O autônomo Arlindo Cardoso, de 59 anos, casado há 43 anos com a dona de casa Evanilde Cardoso, de 58 anos, celebrou a oportunidade de oficializar a união perante a Justiça.

“Vivemos juntos desde 1982. Eu tinha 16 anos e minha esposa, 15. Hoje, depois de 43 anos de convivência, vamos oficializar o casamento. Ela sempre cuidou do lar, somos pais de 10 filhos – quatro homens e seis mulheres – e nossa caçula já tem mais de 20 anos. Já não temos mais a preocupação de criar filhos pequenos, e vivemos esse momento só para nós dois. Agradeço a Deus pela nossa família e pela parceria da minha esposa. Seguimos unidos até hoje, com amor e companheirismo. E estamos felizes por participar desta oficina para enfim nos casarmos de fato, destacou Arlindo.

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