Cidade

Prefeitura de Macapá fortalece rede de proteção a mulheres vítimas de violência

Centro de Referência, cursos de capacitação e aplicativo emergencial reforçam políticas públicas voltadas à proteção feminina na capital

Por Merlin Pires

A Prefeitura de Macapá vem consolidando a rede de apoio e assistência para mulheres em situação de violência, com serviços que vão desde acolhimento psicológico e jurídico até a promoção da autonomia financeira.

A estrutura é coordenada pelas Secretaria Municipal da Mulher (Semmu) e Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) que conta com Centros de Referência, ações itinerantes e iniciativas voltadas à conscientização da população.

O Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram) é o principal equipamento da rede. Localizado na Av. Feliciano Coelho, nº1146, no bairro do Trem, na Zona Sul da capital, funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, a unidade oferta atendimento multidisciplinar com psicólogos, assistentes sociais e advogados, além de encaminhamentos para benefícios sociais e de saúde.

Além do atendimento direto, a Prefeitura investe em cursos de capacitação profissional voltados a mulheres em situação de vulnerabilidade. As formações incluem áreas como corte e costura, práticas de vendas, informática, confeitaria e estética. O objetivo é garantir independência financeira e criar oportunidades de renda, fortalecendo a autonomia das participantes e reduzindo a dependência econômica de relações abusivas.

Apenas no Cram, mais de 7 mil mulheres já foram capacitadas, o que lhes proporcionou novas oportunidades no mercado de trabalho e independência financeira.

As ações também incluem oficinas de saúde e atividades culturais, as equipes também estão preparadas para atender mulheres LGBTQIA+, ampliando o alcance das políticas públicas municipais.

As campanhas de sensibilização também integram a rede de apoio. A prefeitura segue realizando ações voltadas a Lei Maria da Penha, serviços de atendimento psicológico e jurídico, além de ações sociais e de saúde, estimulando a participação da sociedade civil na formulação de novas estratégias de enfrentamento à violência e promoção da igualdade de gênero.

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