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“Querem me destruir por completo”, diz Bolsonaro, alvo de ações no STF

Ex-presidente foi denunciado pela PGR por suposta participação em trama golpista depois das eleições de 2022

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, sem citar nomes, que “querem me destruir por completo”. Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou as oitivas das testemunhas de acusação de três núcleos de uma organização criminosa que atuou para desacreditar o sistema eleitoral e legitimar suposto golpe de Estado depois das eleições de 2022.

“O sistema nunca quis apenas me tirar do caminho. A verdade é mais dura: querem me destruir por completo – eliminar fisicamente, como já tentaram – para que possam, enfim, alcançar você. O cidadão comum. A sua liberdade. A sua fé. A sua família. A sua forma de pensar. Sem que reste qualquer possibilidade de reação”, escreveu o ex-chefe do Executivo na rede social X.

Bolsonaro afirma que está sendo alvo de “censura” e ameaças de prisão em meio à tramitação de processos contra ele na Suprema Corte. O ex-presidente foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por sua suposta participação em trama golpista após as eleições de 2022.

“Querem silenciar quem se opõe. E se não podem calar com censura, tentam com ameaças, inquéritos, prisão ou até com a morte. Não se enganem: se hoje fazem isso comigo, amanhã será com você”, pontua Bolsonaro.

“Sonho ideológico nefasto”

Jair Bolsonaro é réu pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

“Não luto por mim. Luto por algo muito maior. Luto pela maioria esmagadora dos brasileiros que não se curvaram. Luto porque não aceito ver o país escravizado por um sistema podre, sustentado por uma imprensa comprada, por poucos juízes militantes e por políticos que sabem que é sua última chance de implementar seu sonho ideológico nefasto neste país maravilhoso”, complementa o ex-presidente.

Segundo a PGR e a Polícia Federal (PF), Bolsonaro liderava o núcleo central de organização criminosa que atuava para desacreditar o sistema eleitoral, disseminar desinformação e, possivelmente, legitimar intervenção militar com o objetivo de mantê-lo no poder.

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