Aumento do preço dos alimentos faz consumidor buscar alternativas
Alta da carne bovina e do café pressiona cesta básica, que subiu nos últimos meses
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O aumento nos preços dos alimentos em todo o Brasil tem alterado os hábitos alimentares das famílias. Esse grupo de consumidores passou a adquirir opções mais acessíveis, economicamente falando. Para se ter uma ideia, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre outubro e novembro, o quilo da carne bovina de primeira subiu 11,53% e o do café em pó também disparou: 55,50%.
Somente esses dois itens – que eram comuns nos carrinhos de compras de frequentadores dos supermercados candangos mas que passaram a ser deixados de lado – tiveram um impacto médio, juntos, de 33,51%, no período analisado, localmente.
De acordo com o Dieese, que também faz a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, o encarecimento do conjunto dos produtos que os moradores da região tinham em suas refeições passou a ser, no geral, de 4,39% nos dois primeiros meses do último trimestre do ano passado.
Por outro lado, mais recentemente, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o custo com bens e serviços subiu 0,26% em janeiro. Essa variação contribuiu para a elevação da inflação, influenciada principalmente pelo aumento nos preços do grupo de alimentação e bebidas, que apresentou uma incremento mensal de 1,18%.
No segmento de alimentação em domicílio – que se restringe ao preparo das refeições em casa —, o aumento foi ainda maior: 1,26%.