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‘Operação Shamar’: balanço aponta prisão e fiscalização de medidas protetivas no AP

A Secretaria de Segurança Pública divulgou o balanço de resultados dos primeiros sete dias da “Operação Shamar”, que busca combater a violência contra a mulher e o feminicídio. Em uma semana, foram realizadas 13 prisões e fiscalizadas 170 medidas protetivas em todo o estado.

Além disso, houve a apuração de 17 denúncias, o registro de 65 boletins de ocorrência e a apreensão de duas armas de fogo. O trabalho operacional, que conta com mais de 100 agentes de segurança e integra uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, segue até 29 de agosto.

O balanço também aponta que Macapá ainda apresenta a maior taxa de cumprimentos de mandados de prisão, com oito detenções e sendo duas em flagrante. Deflagrada no dia 1º de agosto, a operação integra a campanha do “Agosto Lilás”.

Com a parte educacional e preventiva, a ação já alcançou mais de 1,3 mil pessoas, com palestras em escolas, blitz educativas, entrega de material informativo e orientações.

“Além da prevenção, as ações também têm sido ostensivas e observamos muito respeito da população. As pessoas se sentem seguras e as mulheres, principalmente nas fiscalizações de medidas protetivas, agradecem por ver a ação policial em querer saber qual a situação dela naquele momento”, ressaltou titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) de Santana e coordenadora da ação no estado, Ellen Viegas.

Operação Shamar

A “Operação Shamar” desenvolve medidas educativas, preventivas e ostensivas em todo o estado. As forças da Segurança Pública do Amapá atuam nos 16 municípios, com a fiscalização do cumprimento de medidas protetivas, mandados de prisão, análise de procedimentos nas delegacias e levantamento dos boletins de ocorrências para, se necessário, chamar as vítimas. 

A Operação Shamar é uma iniciativa nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública e conta com a parceria dos governos estaduais. No Amapá, a ação é coordenada pela DECCM da Polícia Civil, sob orientação da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e apoio da Polícia Militar (PM), Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Poder Judiciário.

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