Banner principalPolícia

Forças de Segurança deflagram operação “Parabellum” que investiga furto de armas de fogo

Os materiais apreendidos serão submetidos a análises detalhadas, fornecendo informações cruciais para futuras operações.

Nesta quarta-feira, 29, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (DECIPE), em ação integrada com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) e com o BOPE/PM/AP, deflagrou a “Operação Parabellum”, com o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão, em investigação que apura desvio de armas de fogo que eram comercializadas em estabelecimento localizado em Macapá.

Os mandados foram cumpridos nas residências dos investigados, localizadas nos bairros Cidade Nova, Boné Azul, Jardim Marco Zero, Novo Horizonte e Perpétuo Socorro.

A investigação iniciou no fim do mês de março deste ano, após registro de ocorrência em uma delegacia de Macapá que dava conta do furto de duas armas de fogo (pistolas 9mm) de uma loja situada no bairro Santa Rita.

Segundo o que foi apurado, naquele mês dois homens teriam ido até o estabelecimento com interesse em aquisição de arma de fogo e munições, sendo que um deles teria comprado munições utilizando-se de documento de terceiro e falsificando a assinatura deste.

Além disso, a equipe de investigação também verificou atitudes suspeitas da vendedora durante o atendimento, cujo companheiro cumpre pena em regime de prisão domiciliar por tráfico de drogas. Os policiais ainda levantaram a informação que a atendente pediu demissão da empresa, um dia após o registro do boletim de ocorrência do furto das armas.

Com o cumprimento das medidas, a polícia pretende identificar possíveis participantes na empreitada criminosa, bem como verificar se o estabelecimento estava sendo utilizado pelos criminosos para fomentar com armas de fogo e munições um grupo criminoso atuante no Estado do Amapá, bem como verificar se essas armas seriam utilizadas por esses grupos em diversos crimes violentos como roubos e homicídios.

Durante a ação, a Delegacia de Armas e Produtos Químicos (DELEAQ) da Polícia Federal realizou uma fiscalização administrativa em alguns estabelecimentos comerciais, na tentativa de identificar possíveis irregularidades. Se comprovadas as condutas, os investigados poderão responder pelos crimes de integrar organização criminosa e comercialização ilegal de arma de fogo. Caso condenados, as penas podem chegar a 20 anos de reclusão, mais o pagamento de multa.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo