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Bombeiros localizam empilhadeira que caiu no porto da CDSA; operador da máquina segue como desaparecido

Os bombeiros localizaram e amarraram uma corda na empilhadeira, mas não confirmaram se operador, de 30 anos, estava preso na cabine

Elden Carlos – Editor

O Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM-AP), em conjunto com a Marinha do Brasil e Guarda Portuária da Companhia Docas de Santana (CDSA), retomou na manhã desta quarta-feira (17) a operação de busca e resgate do operador de empilhadeira Renan da Silva Lobato, de 30 anos, que desapareceu na tarde de terça-feira (16) depois que o equipamento que ele operava no porto da Companhia caiu dentro do rio Amazonas. Ele manobrava a empilhadeira em cima de uma balsa. De acordo com informações iniciais do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), o acidente ocorreu por volta de 16h30.

Renan, seguindo as normas de segurança da empresa e do porto, trabalhava com o cinto de segurança afivelado. Após o registro do desaparecimento, as equipes de resgate iniciaram os trabalhos para tentar localizar o veículo.

Operação de resgate foi retomada na manhã desta quarta-feira (17)

Utilizando um sonar, a Marinha localizou a empilhadeira à uma profundidade aproximada de 32 metros. Na manhã desta quarta-feira, o comandante da Capitania dos Portos no Amapá, capitão de Fragata João Batista da Conceição Reis, disse que o equipamento foi localizado pela equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros, e que as condições no leito do rio não permitiram confirmar se a vítima estava presa à cabine.

Uma corda de segurança foi amarrada à empilhadeira. Com base na tábua de maré, o procedimento de amarração para içar a máquina só deve ocorrer a partir das 14h. o presidente da CDSA, Edivaldo Tork, reforçou a informação e disse que o equipamento está em meio à lama no fundo do rio, e que não se sabe ainda se de fato o operador está preso ao cinto.

Renan Lobato, de 30 anos, segue como desaparecido

Ainda na terça-feira, a Companhia Docas de Santana, em nota, esclareceu que: “…o trabalhador portuário, que operava uma empilhadeira contratada pela empresa L.P. Port Services, estava em cima de uma balsa atracada a contrabordo do navio Asian Katra. Os motivos que levaram ao sinistro ainda são desconhecidos. O referido navio opera no carregamento de óleo de soja e açúcar, destinados à Venezuela”.

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