Pastor Besaliel Rodrigues afirma que citações do candidato ao Senado, Guaracy Júnior (PTB), contra Jaime Nunes (PSD) e Rayssa Furlan (MDB) são ‘fake news’, garantindo que Guracy não tem legitimidade para falar em nome da igreja evangélica.
Elden Carlos
Editor
O presidente do Conselho Estadual de Pastores do Amapá (CEP-AP), Besaliel Rodrigues, divulgou nota à imprensa neste sábado (24), repudiando as declarações do candidato ao senado, Guaracy Júnior (PTB), que usando o nome da igreja evangélica declarou publicamente que o candidato ao governo do Amapá, Jaime Nunes (PSD), e a candidata ao Senado, Rayssa Furlan (MDB), teriam “traído o povo evangélico.”
Em tom de descontentamento e repúdio, o presidente do Conselho de Pastores afirma que Guaracy não tem legitimidade para falar em nome da comunidade evangélica, assegurando que o postulante não detém respaldo institucional, pois integra apenas 1 das mais de 350 denominações protestantes e suas milhares de filiadas espalhadas pelo estado.
O líder religioso assegura no documento que: “Não é possível haver concordância com o mesmo por ausência de representatividade e de legitimidade. O candidato deixou o segmento na mão no pleito anterior. Em 2020 houve uma articulação no segmento evangélico e a Igreja A Pioneira, indicou o nome da Drª. Ester para ser vice dele na chapa para prefeito da capital. Na semana anterior ao registro de candidatura, o mesmo traiu a todos, escolhendo um irmão de sua igreja (chapa pura), o que gerou uma das maiores confusões políticas entre os evangélicos de Macapá. Por isso, foi derrotado”, revela Besaliel.
O pastor ainda diz que “Depois de os evangélicos do Amapá sofrerem uma das maiores humilhações de sua história nas mãos do candidato ao senado, que não queria um evangélico como ministro do STF”, o segmento firmou grandes parceiras com o atual prefeito da capital, Dr. Furlan, e a 1ª dama, Rayssa Furlan, que hoje disputa a vaga ao senado.
Besaliel encerra dizendo que por trás das declarações de Guaracy, as quais classifica como ‘fake news’, existe na verdade uma “insatisfação pessoal”, pois o postulante não teria sido atendido em alguma demanda particular em favor próprio, decidindo usar o nome da igreja para tentar se vingar.