PF prende 6 pessoas por estupro de bebês e animais domésticos no Amapá
Operação ‘Alcateia’ foi deflagrada nesta quarta-feira (17) em sete bairros de Macapá. Seis investigados foram presos preventivamente pela Polícia Federal (PF)
Elden Carlos / Editor
Seis pessoas foram presas preventivamente na manhã desta quarta-feira (17), em Macapá, durante a operação ‘Alcateia’, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para reprimir crimes de pornografia e abuso sexual infanto-juvenil na capital do Amapá. Além das prisões, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão nos bairros Cidade Nova, Pacoval, Julião Ramos, Central, Nova Esperança, Infraero e Macapaba.
Segundo a Polícia Federal, os investigados seriam responsáveis pelos crimes de armazenamento, compartilhamento e produção de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, associação criminosa, maus tratos de animais, além de estupro de vulnerável.
- Entenda o caso
No dia 23 de fevereiro deste ano a PF deflagrou a operação ‘Arcanjo’. Um homem foi preso temporariamente por ter armazenado, compartilhado, produzido imagens de abuso sexual infantil, além de estupro de vulnerável. O aparelho celular dele foi apreendido e durante a perícia foi identificado um grupo criminoso especializado na prática de crimes sexuais contra bebês, crianças, adolescentes e até mesmo animais domésticos.
Ainda de acordo com as investigações, os alvos da operação compartilhavam suas experiências criminosas em uma rede comum e chegavam a oferecer suas próprias residências para o cometimento dos crimes. Eles também cooptavam menores e recolhiam animais para o cometimento dos estupros. Em alguns casos, pessoas em situação de rua, com filhos menores, eram abordadas e lhes era oferecido dinheiro em troca da prática sexual.
A partir da nova fase da operação e apreensão de aparelhos celulares e mídias a PF vai investigar o possível envolvimento de mais integrantes da rede criminosa e tentar identificar novas imagens e vídeos contendo conteúdo pornográfico envolvendo menores. Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, armazenamento, compartilhamento e produção de material contendo abuso sexual infantojuvenil, estupro de vulnerável e maus tratos contra animais. Em caso de condenação, a pena pode chegar a 41 anos de prisão e multa.