Magistrada Marina Lorena é a primeira mulher nomeada como juíza-auxiliar da presidência do TJAP
Em homenagem ao Mês da Mulher, período que acolhe o 8 de Março – Dia Internacional da Mulher, o Tribunal de Justiça do Amapá, por meio de sua Secretaria de Comunicação, promove a série de entrevistas Mulheres da Justiça: força e sensibilidade, que reúne juízas do Judiciário amapaense para relatarem sobre suas trajetórias de vida.
Para inaugurar a iniciativa, que busca evidenciar as conquistas femininas no âmbito da Justiça do Amapá, o jornalista Aloísio Menescal entrevistou a juíza Marina Lorena Lustosa, indicada pelo presidente eleito do TJAP, desembargador Adão Carvalho, e aprovada por unanimidade pelo Pleno Administrativo, para o cargo de juíza auxiliar da Presidência para o biênio 2023-2025.
Nesta segunda-feira, dia 06 de março, a magistrada assumiu oficialmente o cargo de juíza auxiliar da Presidência do TJAP, como a primeira mulher da Justiça do Amapá a ocupar a posição. “Receber essa notícia foi muito bom, é algo que aquece o nosso coração e receber esse reconhecimento é muito gratificante”, garantiu.
“Estou entusiasmada com essa nova empreitada e acho que não há nada mais extraordinário do que a ascensão feminina e por óbvio espero me ajustar ao cargo nos moldes que o desembargador-presidente Adão carvalho pediu e que o Tribunal de Justiça do Amapá precisa”, registrou a juíza auxiliar a Presidência. “Espero desempenhar meu trabalho de forma humilde, correta e íntegra, com êxito em uma caminhada profícua”, declarou.
Para a magistrada Marina Lorena, o contexto em que as conquistas femininas são constantemente desafiadas por retrocessos, como o fato de cargos públicos não serem proporcionalmente distribuídos entre homens e mulheres, só amplia o valor e o mérito de ascender a um cargo como este. “É sempre um desafio maior equacionar todas as facetas que a mulher tem, mãe, funcionária, esposa, juíza, seja qual for a função da pessoa, pois é um malabarismo ser presente, atuante e eficaz em cada aspecto da vida”, ponderou.
Sobre seu segredo ou estratégia para conciliar essas diversas facetas da vida, a magistrada atribui ao fato de “ter leveza, na conduta, integridade e honestidade fazem com que se tenha uma caminhada exitosa”.
A posse da nova juíza auxiliar da Presidência coincidiu com o Mês da Mulher, que acolhe o Dia Internacional da Mulher, 08 de março, e ela aproveitou para citar o período como oportunidade de enfatizar o reconhecimento e o estímulo às profissionais em geral e magistradas a buscar galgar novas posições. “É importante dizer que atrair mulheres idealistas, competentes, hábeis é uma demanda muito relevante no nosso país e em nossa época”, ressaltou a magistrada.
“Não podemos mais fechar os olhos para isso, pois a participação efetiva das mulheres em altos cargos é um indicador de desenvolvimento para empresas, instituições e governos”, defendeu a juíza. “Então, no Mês das Mulheres, essa bandeira se faz ainda mais importante para atrairmos profissionais do sexo feminino para termos um mundo mais justo, plural e equânime”, acrescentou.
Sobre o fato de ser a primeira mulher na posição de juíza auxiliar da Presidência, a juíza Marina Lorena registrou que tem recebido muitas mensagens de colegas magistradas enaltecendo este momento como um marco de representatividade. “Para mim, ao mesmo tempo que é um desafio, é muito interessante de ouvir, pois estão colocando em mim uma expectativa de um olhar mais sensível e diferenciado”, concluiu a magistrada.
Fonte: TJAP