Da Redação
Nesta quinta-feira, 3, haverá o desfile de moda “Amazon”, com premiação do “Potências Negras Femininas” a partir das 18h, no Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos (antiga UNA), no bairro do Laguinho, centro da capital.
Maria Carolina, diretora-presidente do Improir (Instituto Municipal de Políticas e Promoção da Igualdade Racial), deu todos os detalhes sobre este evento durante entrevista ao programa “Fogo Cruzado”, pela Rádio Equinócio FM (99,1).
“Estamos na proximidade do aniversário de Macapá, onde se inicia nesta quinta, 2, o Festival em comemoração a Iemanjá na praia da Fazendinha, e na sexta, 3, o Festival de Artes Integradas, no Centro de Cultura Negra, onde dentro dessa programação, o desfile “Potências Negras Femininas”, com o objetivo de premiar essas mulheres negras que foram representativas de cada segmento durante o ano. Mulheres que fazem parte das matrizes africanas, da capoeira, afroempreendedoras, etc; com uma premiação simbólica para cada representante, sendo 25 homenageadas, no sentido de mias valorização e especiais”, disse.
O evento terá início com apresentações culturais pelo Festival de Artes Integradas, com literatura, apresentação de hip-hop, e vários gêneros musicais, que homenageará as mulheres negras fazedoras de cultura no Estado.
A prefeitura de Macapá em parceria com o Improir fez a revitalização de todo o ambiente do Centro de Cultura Negra, sendo entregue totalmente revitalizado em novembro do ano passado, fruto de emendas parlamentares, com outra etapa a ser finalizada ainda no 1º semestre.
Ressaltando ainda que foi realizado essa entrega com o “Encontro dos Tambores”, e neste ano, o Improir tem a intenção de agregar mais o espaço com a realização de um circuito de eventos com a realização de mostrar a arte e a cultura negra do Amapá.
O desfile será no modo temático, com mostra de trabalho de estilistas da moda “Amazon’, onde uma das facetas do racismo diz respeito ao estético; onde se ofende o nariz, lábios e cabelos da mulher negra. Essa valorização do desfile é um dos modos que o Improir tem de enfrentar esse tipo de violência, que é de mostrar a beleza, diversidade da cultura e ancestralidade.
