Operações da plataforma até o continente ocorrerão principalmente no aeródromo de Oiapoque
A Petrobras confirma o início das operações de pesquisa de petróleo na Costa do estado do Amapá, na chamada Margem Equatorial, cujo início das perfurações se dará a uma profundidade de 2,8 mil metros abaixo da lâmina d’água. Em um comunicado, a empresa diz que a cidade de Oiapoque será um dos pontos de apoio da operação e o aeródromo local passará por obras de ampliação.
A companhia assinou na última segunda-feira (8) com a Prefeitura de Oiapoque um aditivo ao convênio celebrado no início do ano para a realização de melhorias na infraestrutura do Aeródromo do município.
Até maio de 2023, a companhia se propõe a executar diversos serviços para adequar o local à exigência dos órgãos reguladores, permitindo a utilização do espaço para benefício da população da região e para o auxílio das operações de exploração de petróleo offshore da empresa na Margem Equatorial.
O aditivo assinado inclui, entre outros itens, o compromisso da Petrobras de deixar como benfeitoria de caráter definitivo a infraestrutura necessária para a reativação do fornecimento de energia elétrica pela concessionária local, além de providenciar o treinamento para os empregados da Prefeitura que vão operar o aeroporto.
Por parte do município, caberá o cumprimento de todas as condicionantes necessárias à manutenção da licença de operação do Aeródromo, nos termos da legislação aplicável.
Conforme o Plano Estratégico 2022-2026 da Petrobras, serão investidos US$ 2 bilhões na exploração da Margem Equatorial, nova fronteira que abrange o litoral do Amapá até o Rio Grande do Norte. No quarto trimestre deste ano, está prevista a realização de um simulado em Amapá Águas Profundas para testar toda a infraestrutura logística e de segurança da companhia, o que permitirá o início da perfuração do primeiro poço exploratório ainda em 2022.