Equinócio FM

6º Batalhão da PM/AP detalha atuação dentro da área de abrangência

Da Redação

O programa “Fogo Cruzado”, da rádio Equinócio FM (99,1), recebeu em entrevista, o major Ademar Leite, comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, onde foi tratado diversos assuntos concernentes à atuação da corporação no tocante à Segurança Pública e sua atuação.

“O nosso batalhão abrange a orla de Macapá (complexo Beira-Rio) – lado leste, até a rua Feliciano Coelho (bairro do Trem) – lado sul, com confluência a ponte Sérgio Arruda (Pacoval) – lado norte) e finalizando na Lagoa dos Índios (Alvorada) – lado oeste, sendo uma região ampla. Com a dinamização da forma de comunicação entre os batalhões (via Ciodes), essas informações são repassadas para todas as viaturas; ou seja: se um crime for cometido na zona sul, todas as viaturas receberão alerta de chamada para uma possível ocorrência na sua abrangência”, disse.

Na identificação de um indivíduo durante trânsito, a Polícia Militar tem a capacidade da percepção de uma atitude suspeita que cometeu ou terá a intenção de cometer um delito ou infração penal. Esse suspeito sempre deixa uma “interrogação”; algo que o policial militar preparado, identifica pelo modo de agir ou falar. No treinamento no militar, é trabalhado a linguagem corporal do suspeito; ou seja, o corpo fala mais que as palavras. É a denúncia autoproclamada.

Após a abordagem do suspeito, é verificada também a linguagem corporal dos olhos; em muitos casos e com o treinamento apurado do militar, é possível certificar a veracidade dos fatos.

Em relação à semana anterior, houve vários casos de mortes sendo a maioria, apenados do regime semiaberto ou foragidos; a suspeita é entre guerra de facções ou queima de arquivo. Esse tipo de ocorrência demanda uma investigação mais detalhada.

Existem facções instaladas dentro do Estado e já começou a briga por território. Uma das desvantagens é em relação ao poder de fogo em comparação às cidades metrópoles como Rio de Janeiro e São Paulo. O poderio do armamento militar da polícia do Amapá é bem superior aos faccionados daqui, sendo que essas guerras entre eles ocorrem com fatos isolados. Um desentendimento pode ocorrer esse efeito cascata, onde muitos homicídios ocorrem num curto espaço de tempo.

No mundo policial, o que se vê é que os traficantes não querem prejuízo ao negócio ilícito dando o exemplo da venda da droga. Quando chama a atenção da autoridade, o planejamento do faturamento cai consideravelmente. Isso tudo leva pro bem ou pro mal.

No caso do mal, é mais vantajoso agirem na surdina, pensando sempre na questão financeira. Se ostentarem com produtos caros, a polícia agirá com mais rapidez. Se na guerra de facções ocorrem muitos homicídios num determinado local, a PM agirá com processo de investigação e denotará que algo tem naquele local, acarretando prejuízo financeiro para o crime.

Em relação a ações conjuntas entre os órgãos de segurança (PF – Polícia Federal, PC – Polícia Civil, PM – Polícia Militar, PRF – Polícia Rodoviária Federal e MP – Ministério Público), o grupo age em conjunto contra esse tipo de crime. Varreduras são feitas dentro do sistema penitenciário na busca principalmente de aparelhos celulares, haja vista que as informações são repassadas de forma rápida, onde os grupos de facções informam comandos para seus subordinados, tornado conhecido como “crime organizado”.

Finalizando, o 6º Batalhão tem uma premissa básica: “Um homem só por querer, faz mais do que 10 por dever”. É um policial imbuído na missão, mostrando uma efetividade enorme no seu serviço.

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