Equinócio FM

Saúde Mental é tema de entrevistas na Equinócio FM 99,1

Da Redação

Em alusão ao mês do “Janeiro Branco”, relativo aos problemas de Saúde Mental, o programa “Fogo Cruzado”, apresentado pelo jornalista Gilvan Barbosa (GB), pela rádio Equinócio FM 99.1, recebeu a presenças das psicólogas Luana Nunes (Psicóloga especialista em Psicoterapia em intervenção e crise suicida e especialista em Saúde da Mulher e da Criança), Auracilene Rocha (Psicóloga Clínica, Diretora do Capsi e membro do Instituto Tucujú de Prevenção e Posvenção do Suicídio) e Silvia Melo (Psicóloga na UPA Zona Sul e Coordenadora de Saúde Mental de Santana), sobre o trabalho desenvolvido nas Unidades de Saude e Capsi.

“A Prefeitura de Macapá trata a Saúde Mental como uma das prioridades da gestão. Essas campanhas relacionadas como o “Janeiro Branco” e o “Setembro Amarelo” são para dar uma maior visibilidade a um trabalho já desenvolvido durante todo o ano. É intensificado neste período os pontos de atendimento psicológico ou com a equipe multiprofissional voltada ao trabalho específico. Teremos algumas atividades que acontecerão nos territórios da UBS (atividades micro – destinadas aos servidores da Saúde e a população já atendida) e (atividades macro – roda de conversas entre comunicadores com o tema: “Como falar de Saúde Mental entre os meios de comunicação?” (11 de janeiro, 8h da manhã, na Faculdade Estácio Seama / bairro: Jesus de Nazaré), sobre o uso de postagens, vídeos ou até uma pauta nas redes sociais (a pessoa se sente segura?), para que o ouvinte seja mobilizado com a mensagem que o comunicador está passando”, disse Luana Nunes.

Informando também que dia 31 de janeiro, acontecerá o 1º Fórum Municipal de Saúde Mental, onde reuniremos todos os equipamentos da Assistência, Educação e Saúde em uma apresentação para a comunidade dos técnicos e servidores sobre o desenvolvimento do tema, e discussão e desafios da área.

“Em Santana, recebemos uma atenção bem focada nesse quesito, com muitas demandas. Todas as UBS´S do município contam com atendimento psicológico, sendo o Hospital de Emergência de Santana, a porta de entrada, sendo encaminhados para o atendimento especializado“, ressaltou Silvia Melo.

“O atendimento no Capsi (Centro de Atendimento Psicológico Infantojuvenil) é específico para a cidade de Macapá; contudo a demanda está sendo muito grande englobando outros municípios do Estado e algumas ilhas do Pará (Afuá, Breves e Chaves), com um público exclusivamente de adolescentes com transtornos mentais e persistentes e com avaliação para o TEA (Transtorno do Espectro Autismo)”, resumiu Auracilene Rocha.

Para falar sobre transtorno mental, é preciso esclarecer que para uma classificação, precisa haver um conjunto de fatores associados. No Capsi, se trabalha com transtornos mentais severos e persistentes. Crianças e adolescentes que apresentam um quadro de depressão e ansiedade generalizada, transtornos de bipolaridade, esquizofrenia, dificuldades na própria educação com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) são específicos nos casos da Saúde Mental.

Luana Nunes, Auracilene Rocha, Gilvam Barbosa Silvia Melo

Sobre o tratamento, é preciso saber o contexto da pessoa, qual o acompanhamento dentro da unidade e as terapias repassadas são focos do tratamento.

Durante o período pandêmico onde essas crianças e adolescentes saíram do convívio escolar e passaram a estudar de forma virtual, ocorrerem muitos prejuízos acarretando essa confusão mental, saindo do campo de socialização (escola) e ficaram no campo recluso (casa) por um longo período de maneira totalmente atípica, onde muitas delas, perderam um parente próximo (pai, mãe, avós) que eram seu “alicerce”, e no retorno às aulas, apresentaram dificuldades de aprendizagem, não sendo neste caso um déficit intelectual, mas por uma questão por grau de ansiedade (vivenciados morte de parentes e amigos, dificuldades financeiras, violência doméstica entre outros fatores.

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