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O perigo das piscinas e crianças pequenas: veja dicas de segurança para o verão

O afogamento é um dos principais acidentes fatais na infância e, em muitos casos, acontece em piscinas residenciais

Todo ano, com a chegada do calor, notícias como a da morte de dois irmãos de 4 anos na piscina de um condomínio em Dracena, no interior de São Paulo, ainda causam comoção.

A SOBRASA (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático) divulgou, em seu Boletim Epidemiológico 2025, que o afogamento é a segunda maior causa de morte de crianças de 1 a 4 anos no Brasil.

A maioria dos casos acontece em piscinas residenciais, em poucos segundos e de forma silenciosa.

Tenho amigos que passaram por essa tragédia e, por isso, eu sempre falo para o meu filho que natação é a única atividade extracurricular obrigatória na vida dele — porque é uma questão de sobrevivência.

No entanto, 90% dos casos de acidentes poderiam ser evitados se essas crianças estivessem realmente sendo supervisionadas por adultos que tivessem conhecimentos de prevenção.

🚨Por que a piscina é tão perigosa?

  • Falta de noção de perigo: crianças pequenas não reconhecem riscos e podem entrar na água sem perceber o perigo;
  • Afogamento silencioso: diferentemente do que se imagina, não há gritos ou pedidos de socorro. Tudo pode acontecer em menos de 30 segundos;
  • Desequilíbrio e escorregões: bordas molhadas aumentam o risco de quedas, mesmo em piscinas rasas;
  • Falsa sensação de segurança: boias e infláveis não substituem a supervisão de um adulto.

✅Dicas essenciais de segurança na piscina

Supervisão constante

  • Nunca deixe a criança sozinha, nem “por um minuto”;
  • Um adulto deve estar exclusivamente responsável pela vigilância;
  • Sem distrações como celular ou conversas longas;

Barreiras físicas salvam vidas

  • Instale cercas ao redor da piscina, com pelo menos 1,20 m de altura e portão com trava automática;
  • Capas de segurança também ajudam, mas não substituem a cerca.

Equipamentos de segurança

  • Prefira coletes salva-vidas certificados, principalmente para crianças que ainda não nadam.
  • Evite confiar apenas em boias de braço ou infláveis.

Educação desde cedo

  • Coloque a criança em aulas de adaptação aquática adequadas à idade;
  • Ensine, sempre que possível, regras básicas como não correr e não entrar na piscina sem um adulto.

Esteja preparado para emergências

  • Tenha o telefone de emergência sempre à mão;
  • Aprender noções básicas de primeiros socorros e RCP (Reanimação Cardiopulmonar no Afogamento) pode fazer toda a diferença.

❤️ Diversão com responsabilidade

A piscina pode – e deve – ser um espaço de alegria, aprendizado e boas memórias. Aliás, brincadeiras na piscina é uma das melhores formas de se passar um tempinho juntos. Mas não podemos esquecer que tempo de qualidade é tempo com segurança.

Previna-se!

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