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Brasileirão 2025: Os erros de arbitragem mais polêmicos

Acúmulo de decisões equivocadas expôs fragilidades técnicas e problemas de comunicação entre árbitro e VAR

O Campeonato Brasileiro terminou, mas a arbitragem – como de costume – continua no centro das discussões sobre futebol no país. Ao longo da temporada, diversos lances contestados provocaram reclamações de clubes, manifestações públicas e visitas à sede da CBF. A pressão resultou no anúncio de um plano para iniciar a profissionalização de árbitros em 2026, com previsão de formar 30 profissionais no primeiro ano e chegar a 60 até 2027.

Entre os episódios que marcaram a competição, um dos mais comentados ocorreu na Arena do Grêmio, no Gre-Nal 447, quando Bráulio Machado não marcou pênalti para o Grêmio em jogada dentro da área. O lance gerou grande repercussão e se tornou um dos símbolos da instabilidade da arbitragem no ano.

Outra situação que mobilizou protestos aconteceu na Ilha do Retiro, em Sport x Fortaleza. O árbitro Matheus Candançan não validou o gol de Yago Pikachu, mesmo após revisão, o que provocou irritação da equipe cearense – rebaixada neste ano para a Série B.

A Ilha do Retiro também foi palco de outro erro relevante. Em Sport x Palmeiras, Bruno Arleu marcou pênalti em Raphael Veiga em uma jogada que não sustentou a análise posterior e passou a integrar a lista de decisões equivocadas da temporada.

A Arena do Grêmio também registrou mais um lance controverso em Grêmio x Flamengo, quando Ramon Abatti Abel não assinalou toque de mão de Gerson dentro da área. O episódio reforçou críticas sobre a falta de uniformidade nos critérios adotados pelo VAR e pelo árbitro em campo.

No mesmo estádio, em Grêmio x Bahia, Bruno Arleu marcou pênalti em Braithwaite em uma jogada considerada inexistente pelos torcedores e analistas, acumulando mais um erro ao longo da temporada.

Outros lances também ficaram marcados. Em Atlético-MG x Santos, o pênalti de Gustavo Scarpa em Neymar não foi marcado. Em Bragantino x Grêmio, Marlon foi penalizado por um toque de mão que não se confirmou em replay.

Em Internacional x Botafogo, o pênalti de Mercado em Arthur Cabral passou sem marcação. Em São Paulo x Palmeiras, dois episódios geraram questionamentos: o pênalti de Allan em Tapia e a falta de cartão vermelho para Andreas Pereira.

Em Flamengo x Palmeiras, outro pênalti não marcado, desta vez de Jorginho em Gustavo Gómez, ampliou a lista de reclamações.

O acúmulo de decisões equivocadas expôs fragilidades técnicas, falta de padronização e problemas de comunicação entre árbitro e VAR. A CBF afirma que o plano de profissionalização busca reduzir divergências, agilizar processos de decisão e diminuir a frequência de lances que influenciam diretamente o resultado das partidas.

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