Advogado de Trump reforça Magnitsky a Moraes e deixa “aviso” à Europa
O manifesto acontece após o Departamento do Tesouro dos EUA justificar a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes a pedido de um republicano

O advogado Martin De Luca, que atua para a Trump Media e a plataforma Rumble, nos Estados Unidos, reforçou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi formalmente designado sob a Lei Magnitsky em meio a rumores de uma possível revogação da medida às autoridades brasileiras.
O pronunciamento, feito na terça-feira (9/12), também menciona que as sanções a Moraes servem como “aviso” para autoridades europeias que violam direitos humanos.
“Alexandre de Moraes foi formalmente designado sob a Lei Global Magnitsky no início deste ano – o primeiro funcionário estrangeiro na história dos EUA a ser sancionado por tentar censurar cidadãos americanos em plataformas americanas por discursos publicados nos EUA”, escreveu Martin no X.

“Enquanto observamos certos funcionários na Europa experimentarem multas coercitivas, ameaças regulatórias e campanhas de pressão com o objetivo de moldar o discurso político americano, vale a pena lembrar o precedente de Moraes”, acrescentou.
O manifesto ocorreu após o Departamento do Tesouro dos EUA justificar a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes a pedido do congressista republicano norte-americano Rick McCorimick.
A intenção da exigência de uma declaração do órgão é reiterar a posição rígida e severa com a implementação das sanções, desvencilhando qualquer recuo do governo norte-americano em relação às punições às autoridades brasileiras.

O órgão financeiro dos EUA alegou que o ministro foi penalizado com a sanção por “prisões preventivas arbitrárias” e “ataques” à liberdade de expressão. A carta ainda justifica que Moraes tem “abusos graves dos direitos humanos em todo o mundo”, inclusive censurando cidadãos norte-americanos em solo dos EUA.
Em razão disso, entrou em vigor a Magnitsky contra Moraes e seus familiares – a medida incluiu revogação de visto, congelamento de bens e contas bancárias em solo ou instituições do país.
Ainda no X, Martin enfatizou que a carta confirma os detalhes da ação e que seria uma “violação da soberania” deixar Moraes atuar e pedir punições a pessoas que estão em solo norte-americano.



