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Cometa 3I/ATLAS se aproxima da Terra este mês; NASA esclarece se há algum risco

À medida que o Cometa 3I/ATLAS se aproxima da Terra este mês, há algum risco? Essa é a pergunta que movimenta a comunidade científica e desperta curiosidade nas redes sociais.

O fenômeno envolve um visitante interestelar raro, observado por agências como NASA e ESA, que atingirá sua menor distância do planeta no dia 19 de dezembro.

Cientistas monitoram o objeto a partir de telescópios espaciais e terrestres para entender o que ele é, quem o estuda, quando ocorre a aproximação, onde o evento se torna visível.

como ele se comporta em sua trajetória e por que a passagem desperta tanto interesse ainda que não represente qualquer ameaça para a Terra.

Há algum risco?

A resposta dos especialistas é clara: não há risco algum. Embora circulem especulações alarmistas nas redes sociais, astrônomos explicam que o 3I/ATLAS manterá uma distância segura de cerca de 270 milhões de quilômetros, quase o dobro da separação média entre a Terra e o Sol.

Portanto, mesmo com a aproximação máxima, não existe possibilidade de impacto ou danos ao planeta.

Um visitante interestelar raro e valioso para a ciência

O Cometa 3I/ATLAS se aproxima da Terra este mês há algum risco? A pergunta surge porque ele não é um objeto comum. O 3I/ATLAS é apenas o terceiro visitante interestelar já identificado no Sistema Solar, seguindo os passos de 1I/‘Oumuamua e 2I/Borisov.

Detectado inicialmente em julho, sob o nome temporário A11pl3Z, ele foi rapidamente classificado como cometa interestelar.

No dia seguinte, recebeu as designações C/2025 N1 (ATLAS) e 3I/ATLAS, confirmando sua trajetória proveniente de fora da influência gravitacional do Sol.

Pesquisas preliminares indicam que esse viajante pode ter cerca de sete bilhões de anos, tornando-o possivelmente mais antigo que o próprio Sistema Solar, estimado em 4,6 bilhões de anos. Isso transforma sua passagem em uma oportunidade científica única para investigar a origem de cometas em outras regiões da Via Láctea.

Descobertas recentes: da composição “bizarra” aos vulcões de gelo

Desde sua detecção, o cometa tem rendido descobertas surpreendentes.

A presença de níquel atômico chamou atenção e alimentou teorias sobre uma suposta origem tecnológica alienígena  ideia refutada pela comunidade científica e descartada pela NASA.

A missão SPHEREx, lançada pela NASA para mapear o céu em infravermelho, identificou dióxido de carbono na coma esverdeada do objeto, que se estende por cerca de 350 mil quilômetros.

Ele também desenvolveu uma anticauda, cauda voltada para o Sol, registrada por telescópios em solo.

Outras missões, como Juno, Europa Clipper e JUICE, foram aproveitadas para estudar o visitante interestelar. Observações recentes indicam até a presença de “vulcões de gelo” ativos em sua superfície.

O objeto ainda emitiu um sinal de rádio enquanto cruzava metade de sua rota pelo Sistema Solar, o que motivou estudos adicionais.

O percurso pelo Sistema Solar até a aproximação com a Terra

O 3I/ATLAS atingiu seu periélio o ponto mais próximo do Sol em 29 de outubro, após ter passado relativamente perto de Marte e sido observado por espaçonaves em órbita do planeta.

Depois de alguns dias ofuscado pelo brilho solar, voltou a ser visível e chamou atenção por relatos de mudança de cor e aceleração. A suposta alteração de cor foi desmentida por cientistas, e a aceleração foi explicada em estudo recente.

Agora, enquanto o Cometa 3I/ATLAS se aproxima da Terra este mês  há algum risco?  a ciência reforça que não. A aproximação é apenas parte natural de sua rota hiperbólica, que não prevê retorno futuro. Após 19 de dezembro, ele seguirá definitivamente para fora do Sistema Solar.

Por que não há risco de colisão?

Astrônomos são categóricos: “o 3I/ATLAS não está em rota de colisão com a Terra”.

Os cálculos orbitais acumulados por observatórios ao redor do mundo são consistentes e confirmam que o objeto não representa ameaça. Sua trajetória completamente aberta reforça que ele está apenas de passagem.

Uma chance científica não um motivo para pânico

Com a aproximação de dezembro, o debate se intensifica. No entanto, o consenso científico é firme: o Cometa 3I/ATLAS se aproxima da Terra este mês  há algum risco? Não, nenhum.

Ademais ao contrário dos boatos, o 3I/ATLAS oferece uma janela inédita para estudar materiais de outras partes da Via Láctea, ampliando o conhecimento sobre processos de formação planetária e composição de sistemas estelares distantes.

Assim, é um espetáculo astronômico não uma ameaça.

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