Adolescente é encontrada em bar usado para prostituição no interior do Amapá; dona do estabelecimento é presa.

Uma operação coordenada pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) e executada pela Polícia Militar, Polícia Civil e Conselho Tutelar de Calçoene resultou na prisão de uma mulher suspeita de exploração sexual de menor no distrito do Lourenço, em Calçoene, interior do estado.
A prisão foi realizada por policiais da 3ª Companhia do 12º Batalhão, sob o comando do capitão George Cecílio. Segundo informou o oficial, a ação ocorreu durante uma fiscalização em hotéis, pousadas e estabelecimentos comerciais da região.

Durante a operação, as equipes localizaram uma adolescente de 17 anos sozinha em um dos quartos do local conhecido como Bar da Paula. De acordo com as autoridades, o estabelecimento funcionava como ponto de prostituição e venda de bebidas alcoólicas.
A jovem informou que havia chegado ao bar na noite anterior e que veio da Guiana Inglesa com o objetivo de se prostituir. Ela apresentou documento de identidade que confirmou sua idade.

A proprietária do bar, Maria Luiza Coelho Albuquerque, conhecida como Paula, afirmou que recebeu a adolescente em seu estabelecimento e pagou R$ 1.500 a um homem identificado como Denilson, responsável por trazê-la da Guiana Inglesa. Segundo a mulher, o valor teria sido pago para cobrir os custos do transporte, e ela alegou não saber que a jovem era menor de idade.

Diante da situação, Maria Luiza foi presa em flagrante pelo crime de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de criança, adolescente ou vulnerável.
Durante a ação, um homem identificado como Samuel da Silva Luz Oliveira se apresentou às autoridades afirmando ser namorado da adolescente. Ele confirmou que a dona do bar havia pago R$ 1.500 a Denilson para que Rafaela trabalhasse como prostituta no local.
A polícia realizou diligências para localizar Denilson, apontado como o aliciador da jovem, mas ele conseguiu fugir para uma área de mata próxima à vila do Lourenço. As partes envolvidas foram encaminhadas à Delegacia de Calçoene, onde o caso foi apresentado à autoridade policial de plantão.



