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Hyundai Elantra GLS 2.0 2015; vantagens e desvantagens

Veículo apresenta preço de R$ 65 mil e motor 2.0 flex; este automático entrega teto solar e ar dual zone

Hyundai Elantra reúne motor 2.0 flex, câmbio automático de seis marchas, ar-condicionado dual zone e teto solar elétrico em um pacote completo para o segmento de sedãs médios. A proposta mira quem busca conforto, equipamentos e manutenção previsível, com preço por volta de R$ 65 mil no mercado de usados.

No recorte de equipamentos e construção, o Hyundai Elantra aparece como alternativa real a opções mais óbvias da categoria. Seis airbags, controle de estabilidade e assistente de partida em rampa elevam o patamar de segurança, enquanto a ergonomia e o acabamento sustentam uso diário e viagens longas com boa dose de silêncio a bordo.

Projeto e pacote de equipamentos

A carroceria da 5ª geração apresenta 4,53 m de comprimento, 1,77 m de largura, 1,44 m de altura e entre-eixos de 2,70 m, medidas que equilibram estabilidade e manobrabilidade.

O porta-malas declarado é de 420 litros, e os bancos traseiros bipartidos ampliam a versatilidade quando necessário.

No topo de equipamento, o modelo traz teto solarar dual zone, chave presencial, câmera de ré e sensores de estacionamento.

O painel combina plásticos soft-touch em áreas-chave com montagem sólida, e o volante multifuncional integra piloto automático e comandos de mídia para minimizar distrações.

Espaço, ergonomia e acabamento

Atrás, o assoalho quase plano ajuda no uso familiar e o apoio de braço com porta-copos melhora o conforto em trajetos longos.

A posição de dirigir é ampla, com ajuste elétrico do banco do motorista, incluindo suporte lombar, o que favorece posturas corretas em viagens. Há pontos de atenção típicos do projeto: o cinto central traseiro é subabdominal e não há apoio de cabeça para o passageiro do meio.

Mesmo assim, o conjunto geral de acabamento, vedação e isolamento acústico entrega sensação de categoria superior no rodar.

Motor, câmbio e desempenho

O 2.0 flex entrega até 178 cv no etanol (169–168 cv na gasolina) e 20 kgfm a 4.700 rpm. A curva de entrega é linear, servindo bem ao uso urbano e garantindo ultrapassagens seguras em rodovia.

Em números práticos, o 0 a 100 km/h fica por volta de 10,5 s, auxiliado pelo escalonamento correto das seis marchas. A transmissão automática A6MF1 é conhecida pela robustez e pela suavidade nas trocas.

O modo sequencial no seletor ajuda em descidas e retomadas, e a calibração prioriza conforto sem punir respostas quando o acelerador exige mais.

Direção, suspensão e freios

direção elétrica do Elantra é leve em manobras e suficientemente firme em velocidade de cruzeiro, transmitindo boa sensação de centro.

Com pneus 205/60 R16, a suspensão independente prioriza conforto e mantém a carroceria controlada em ondulações e curvas de raio médio.

Nos freios, discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira entregam previsibilidade de pedal e frenagens consistentes.

O controle de estabilidade atua de forma discreta, preservando a trajetória quando o piso piora ou o motorista exagera na aceleração de saída.

Consumo e uso cotidiano

Em uso urbano real, o 2.0 flex registra médias típicas da cilindrada: no etanol, espere algo entre 5 e 6,5 km/l, enquanto na gasolina oscilam próximo de 8 a 9 km/l, a depender de trânsito e relevo.

Em estrada, a sexta marcha derruba o giro, e as médias tendem a melhorar para a casa dos dois dígitos com condução progressiva. O acerto do rodar é ponto alto do conjunto.

O carro filtra bem paralelepípedos, valetas e remendos, e o ambiente interno se mantém calmo mesmo com quilometragem elevada. É um sedã que convida a viajar, sem perder a aptidão para trajetos diários.

Manutenção preventiva e disponibilidade de peças

A rotina de revisão é direta e com custos competitivos para a categoria.

  • Troca de óleo e filtros gira na casa de R$ 350 por ciclo, enquanto o jogo de amortecedores com coxins e batentes fica tipicamente entre R$ 1.600 e R$ 2.500.
  • Velas em torno de R$ 170 e bobinas na faixa de R$ 800 mantêm o sistema de ignição saudável.
  • Há ainda bieletas (≈ R$ 160 o par)bandejas com pivôs e buchas (≈ R$ 500 a R$ 800 o par)junta de tampa (≈ R$ 400)radiador (≈ R$ 1.000) e bomba d’água (≈ R$ 350).
  • A distribuição por corrente de comando dispensa trocas periódicas de correia, reduzindo um item clássico de gasto em sedãs concorrentes.

Concentrar compras em componentes de boa procedência evita retrabalhos e mantém o carro sólido ao longo do tempo.

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