Executivo do Paysandu chora após rebaixamento: “Conseguimos manchar a história do clube”
Carlos Frontini concedeu entrevista após a derrota diante do Atlético-GO, que confirmou o rebaixamento da equipe para a Série C do Brasileiro

Ao invés do técnico Márcio Fernandes, o executivo de futebol Carlos Frontini foi “porta-voz” do rebaixamento do Paysandu, que já não consegue mais sair do Z-4 após a derrota sofrida para o Atlético-GO, nesta sexta-feira, dia 31, no Estádio Antônio Accioly, pela 35ª rodada da Série B do Brasileiro.
Visivelmente emocionado, com a voz embargada e “sem cabeça para falar”, Frontini lamentou o rebaixamento, disse que o time precisa seguir e ressaltou que é preciso fazer um planejamento, mas sem dar certeza do seu futuro no clube ou do que será feito.

“É difícil falar, que chega no momento desse que a gente não tem nem cabeça para saber o que vai fazer. Eu estou com meus meninos aqui, que vieram no jogo, eles reclamaram uma vez que me viram chorar. Estão me vendo chorar de tristeza. Estão comigo aqui, hoje. Faz parte. Temos que seguir, não sei o que vai acontecer com ano que vem. A gente tem que seguir, planejar. Meu compromisso é até o final da série B. Depois, é ver o que vai acontecer”.
Com 27 pontos, na lanterna da competição, o Lobo pode, no máximo, igualar a pontuação do Athletic (que ainda joga neste rodada), primeiro fora do Z-4, mas ficaria atrás do time mineiro devido o número inferior de vitórias, primeiro critério de desempate. O time bicolor teve seu rebaixamento decretado restando três rodadas para o fim da competição.
Cumprir tabela
O Lobo retorna para a Série C, onde esteve pela última vez na temporada de 2023. Cumprindo tabela, o Papão ainda tem pela frente Coritiba (casa), Amazonas (casa) e Athletic Club (fora).



