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Gás, deportações, militares: Venezuela e Trinidad e Tobago entram em choque por EUA

O Parlamento da Venezuela declarou, nesta terça-feira (28), persona non grata Persad-Bissessar, primeira-ministra de Trinidad e Tobago, pequeno país vizinho com o qual entrou em choque devido à sua aproximação com os Estados Unidos e à pressão contra o presidente Nicolás Maduro.

Um navio americano atracou no domingo em Port of Spain para exercícios militares conjuntos a poucos quilômetros da costa venezuelana.

A embarcação faz parte do destacamento militar americano para operações de combate ao tráfico de drogas na região, que, segundo Maduro, tem como verdadeiro objetivo derrubá-lo do poder.

A primeira-ministra Kamla Persad-Bissessar é aliada dos Estados Unidos. No passado, ela já havia expressado seu apoio às operações americanas na região, que incluíram o bombardeio a 14 lanchas supostamente utilizadas pelo tráfico de drogas, deixando ao menos 57 mortos no Caribe e no Pacífico.

O maior porta-aviões do mundo está a caminho para se juntar às operações.

A relação com a Venezuela já vinha abalada desde o retorno de Persad-Bissessar ao poder, mas a presença do contratorpedeiro USS Gravely acabou por romper de vez o vínculo.

“A Venezuela ama o povo de Trinidad e Tobago, mas é um governo de lixo”, atacou o presidente do Parlamento venezuelano, Jorge Rodríguez Gómez, antes de convocar a votação para declarar Persad-Bissessar persona non grata.

O Parlamento aprovou a decisão por unanimidade, com os votos da maioria chavista e da bancada não chavista, que a oposição considera colaboracionista. Maduro já havia anulado ontem um acordo bilateral sobre exploração de gás.

O Parlamento da Venezuela declarou, nesta terça-feira (28), persona non grata a primeira-ministra de Trinidad e Tobago, o pequeno país vizinho com o qual entrou em choque devido à sua aproximação com os Estados Unidos e à pressão contra o presidente Nicolás Maduro.

Um navio americano atracou no domingo em Port of Spain para exercícios militares conjuntos a poucos quilômetros da costa venezuelana.

A embarcação faz parte do destacamento militar americano para operações de combate ao tráfico de drogas na região, que, segundo Maduro, tem como verdadeiro objetivo derrubá-lo do poder.

A primeira-ministra Kamla Persad-Bissessar é aliada dos Estados Unidos. No passado, ela já havia expressado seu apoio às operações americanas na região, que incluíram o bombardeio a 14 lanchas supostamente utilizadas pelo tráfico de drogas, deixando ao menos 57 mortos no Caribe e no Pacífico.

O maior porta-aviões do mundo está a caminho para se juntar às operações.

A relação com a Venezuela já vinha abalada desde o retorno de Persad-Bissessar ao poder, mas a presença do contratorpedeiro USS Gravely acabou por romper de vez o vínculo.

“A Venezuela ama o povo de Trinidad e Tobago, mas é um governo de lixo”, atacou o presidente do Parlamento venezuelano, Jorge Rodríguez Gómez, antes de convocar a votação para declarar Persad-Bissessar persona non grata.

O Parlamento aprovou a decisão por unanimidade, com os votos da maioria chavista e da bancada não chavista, que a oposição considera colaboracionista.

Maduro já havia anulado ontem um acordo bilateral sobre exploração de gás.

‘Declaração inútil’

Persad-Bissessar ironizou a decisão do Parlamento venezuelano. “É uma declaração inútil, não tem nenhum efeito na minha vida”, disse ela à AFP, em uma mensagem de texto. “Isto é apenas a continuidade de seu padrão de tentar intimidar seus vizinhos menores […] Por que Maduro e o restante do governo venezuelano não mencionam o presidente [Donald] Trump? Por que não o declaram persona non grata?”

Maduro tem sido cauteloso em seus ataques ao presidente americano, a quem, em várias ocasiões, convidou ao diálogo. Trump afirma que Maduro é o chefe de um cartel de drogas.

No embate com Maduro, Persad-Bissessar também mirou na imigração irregular, tema central de sua campanha. Seu governo publicou um plano de deportação em massa de imigrantes em situação irregular.

Os venezuelanos são a principal comunidade de imigrantes no arquipélago, com cerca de 40 mil vivendo na região.

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